O impacto da extensão rural no controle da mastite em propriedades de agricultura familiar na região amazônica: Estudo de multicasos

Autores

  • Alan Mesquita Instituto Federal de Ensino, Ciências e Tecnologia de Rondônia – IFRO- Campus Colorado do Oeste
  • Vanessa Silva Instituto Federal de Ensino, Ciências e Tecnologia de Rondônia – IFRO- Campus Colorado do Oeste
  • Jefferson Rocha Instituto Federal de Ensino, Ciências e Tecnologia de Rondônia – IFRO- Campus Colorado do Oeste
  • João Dionísio Instituto Federal de Ensino, Ciências e Tecnologia de Rondônia – IFRO- Campus Colorado do Oeste
  • Flávio Caldeira Instituto Federal de Ensino, Ciências e Tecnologia de Rondônia – IFRO- Campus Colorado do Oeste
  • Lucien Freiria Instituto Federal de Ensino, Ciências e Tecnologia de Rondônia – IFRO- Campus Colorado do Oeste
  • Cleverson Santos Extensionista da EMATER-RO
  • Eduardo Brandão Universidade Federal do Acre

Palavras-chave:

Mastite, contagem de células somáticas, contagem bacteriana total, fatores de risco.

Resumo

A produção de leite tem grande importância socioeconômica nacional, mas seus índices produtivos são muito aquém, e dentre os fatores para que tal situação ocorra a mastite é a principal enfermidade, causando prejuízos qualitativos e quantitativos na produção de leite. Com este foco, objetivou-se realizar um estudo multicasos para avaliar o impacto da extensão rural, através da assistência técnica, no controle da mastite, consequentemente, na melhoria da qualidade do leite, em propriedades de agricultura familiar. Foi realizada um estudo multicasos em cinco propriedades de agricultores familiares localizadas na região amazônica. A extensão rural foi através de visitas técnicas e treinamentos, inicialmente avaliando os fatores de risco para a mastite, conjuntamente, um levantamento de CCS e CBT, e testes de CMT e caneca de fundo preto. Após esta etapa foi realizado um treinamento específico em cada propriedade, mostrando os principais pontos a serem melhorados, e após 60 dias dos treinamentos realizou-se novamente o levantamento dos índices de qualidade do leite. Os resultados apontaram uma alta prevalência da mastite subclínica, média de 57%, e os fatores de risco observados foram a ausência de pré-dipping, pós-dipping, secagem dos tetos com papel descartável, teste da caneca de fundo escuro, CMT e linha de ordenha. Após a assistência técnica a CBT diminuiu em 75,98% e CCS 19,69%, e concluiu-se que a extensão rural através da assistência técnica na melhoria da qualidade do leite e controle da mastite, em propriedades de agricultura familiar, se mostrou eficiente.


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Publicado

2020-03-30

Edição

Seção

Relato de Caso