Plantas tóxicas para animais produção da região Sudoeste da Bahia. Uma Revisão

Autores

  • Suélen Reis Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
  • Marilúcia Santos Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
  • Juliana Macêdo Universidade de Brasília (UnB)
  • Pedro Miguel Ocampos Pedroso Pedro Miguel Ocampos Pedroso Fundação Universidade de Brasília (UnB)

Resumo

Foi realizado um levantamento sobre as principais plantas tóxicas para animais de produção na região Sudoeste do estado da Bahia, Brasil. Foram entrevistados 120 pessoas, incluindo produtores rurais, médicos veterinários e técnicos agrícolas de 30 municípios. No total, 80 surtos de intoxicação por plantas tóxicas foram registrados. As espécies de animais acometidas foram: bovina, caprina, ovina e equina. As principais espécies de plantas tóxicas, em ordem decrescente de surtos foram, Pteridium arachnoideum, Amorimia rigida, Ricinus communis e Froelichia humboldtiana. Outras plantas apontadas como causadoras de intoxicação também foram apontadas, Brachiaria spp., Marsdenia spp., Manihot spp., Mimosa tenuiflora, Thiloa glaucocarpa, Enterolobium contortisiliquum, casca de Coffea arabica e Asclepias curassavica. As espécies Imperata brasiliensis Trin., Senna acurensis, Capparis jacobinae e Cecropia hololeuca Miq. precisam ter a toxicidade confirmada. Novos estudos para comprovar a toxicidade das plantas mencionadas devem ser executados, a fim de elucidar as  informações sobre intoxicação por plantas. Com base nos resultados, conclui-se que as intoxicações por plantas tóxicas são frequentes em ruminantes e equinos na região Sudoeste da Bahia e representam importante causa de perdas econômicas para os produtores rurais.

 


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Publicado

2020-06-30

Edição

Seção

Artigo de Revisão Temática