Comparação da contaminação de alface (Lactuca sativa) proveniente de dois tipos de cultivo

Autores

  • Victor Barbosa Universidade Federal do Piauí.
  • Francisco Filho Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará:
  • Alexandre Silva Universidade Federal do Piauí:
  • Dérick Oliveira Universidade Federal do Piauí: kciredgustavo@hotmail.com
  • Waleska Albuquerque Universidade Federal do Piauí.
  • Veruska Barros Docente da Universidade Federal do Piauí; waleska@ufpi.edu.br, vcbbio@hotmail.com

Palavras-chave:

Lactuca sativa, Salmonella spp., coliformes, convencional, hidropônica

Resumo

As hortaliças constituem alimentos de grande importância na dieta diária devido ao teor de nutrientes necessário ao funcionamento adequado do organismo. O cultivo da alface vem sendo praticado na forma convencional e hidropônica, que apresentam diferentes características na produção. A alface é um dos alimentos de consumo cru com maior índice de contaminação e repercussão na saúde do homem, acarretando diarreia branda, desidratação, perda de peso e anemia. O objetivo deste trabalho foi comparar se há diferença significativa, em termos de contaminação (parasitológica e microbiológica), nas amostras de alfaces provenientes de duas formas de cultivo: produção convencional e produção hidropônica, comercializados em supermercados na cidade de Teresina-PI. Quinze amostras de alfaces foram coletadas em quatro redes de supermercados de Teresina, sendo cinco alfaces convencionais crespas, cinco alfaces convencionais americanas e cinco alfaces hidropônicas americanas. Procedeu-se a identificação de coliformes totais e termotolerantes e posterior confirmação por meio das provas bioquímicas para a presença de Escherichia coli, Salmonella spp. e protozoários. Neste estudo não foi evidenciado diferenças significativas de contaminação em relação aos tipos de cultivo de alface, entretanto verificou-se uma elevada incidência de contaminantes microbiológicos e parasitológicos nas alfaces, proveniente de três tipos de cultivo. Dos antibióticos testados, as cepas de Escherichia coli e salmonella mostraram-se resistentes à maioria dos antimicrobianos. Concluímos, portanto, que existe a necessidade do cumprimento da legislação vigente e a detecção das condições de risco à Saúde Pública em relação à cadeia de produção das hortaliças desde a produção até a venda.

 

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Publicado

2016-04-20

Edição

Seção

Artigos