Diagnóstico citopatológico de lesões palpáveis de pele e partes moles em cães

Autores

  • Ismael Borges Universidade Estadual do Ceará (UECE)
  • Jefferson Ferreira Universidade Estadual do Ceará (UECE)
  • Magna Matos Universidade Estadual do Ceará (UECE)
  • Samantha Pimentel Universidade Estadual do Ceará (UECE)
  • Carlos Lopes Universidade Estadual do Ceará (UECE)
  • Daniel Viana Universidade Estadual do Ceará (UECE)
  • Francisco Sousa Instituto Federal do Ceará (IFCE), Campus Crateús.

Palavras-chave:

Oncologia, citologia, tumores, epidemiologia, cães

Resumo

A identificação de tumores requer o uso de técnicas diagnósticas práticas e eficientes para avaliação precoce dessas lesões. A citologia é adequada para essa finalidade, pois é um exame simples, rápido, minimamente invasivo e de baixo custo. Assim, o presente trabalho teve por objetivo avaliar os aspectos epidemiológicos e determinar a prevalência de lesões palpáveis de pele e partes moles na população canina atendida na Unidade Hospitalar Veterinária (UHV) da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Em formulários específicos foram registrados os aspectos da lesão e o perfil epidemiológico dos animais. No total foram colhidas 262 amostras oriundas de 186 animais que apresentavam lesões palpáveis cutâneas e de partes moles. A prevalência em cães Sem Padrão Racial Definido (SPRD) foi elevada no presente estudo, consistindo de 55,4% dos animais, seguidos da raça Poodle, Pitbull e Cocker  Spaniel. Do total de diagnósticos efetuados, 184 foram classificados como lesões neoplásicas, 57 não neoplásicas e 21 não representativas. Das neoplasias, 22,3% foram classificadas como epiteliais, 34,8% mesenquimais e 45,1% de células redondas. Considerando o sítio anatômico, verificou-se que a maioria das amostras foram provenientes dos membros posteriores, correspondendo a 11,9%. Assim, conclui-se que as lesões neoplásicas foram mais prevalentes em comparação às não neoplásicas, com destaque para as de células redondas. Destas, os mastocitomas representaram o maior número de casos, o que mostra a grande incidência dessa neoplasia em cães.

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Publicado

2016-09-30

Edição

Seção

Artigos