Vantagens do cultivo de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) com mínima liberação de efluentes

Autores

  • Raquel Mesquita Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
  • Daniel Maschio Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS.
  • Lidiane Eloy Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS.
  • Leandro Godoy Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Programa de Pós- Gradução em Zootecnia. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  • Éverton Paz Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS.
  • Danilo Streit Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Programa de Pós- Gradução em Zootecnia. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Palavras-chave:

trocas parciais, amônia, alcalinidade, desempenho zootécnico

Resumo

A aquicultura vem sofrendo pressões governamentais, e do próprio consumidor, para reduzir os impactos ambientais causados pela produção. Minimizar os possíveis danos ao meio ambiente é prerrogativa para produzir. Tem-se pesquisado sistemas que consigam reduzir o consumo da água e liberação de efluentes sem interferir nos índices produtivos. Sistemas fechados, que possibilitam grande economia de água são usuais em diversos países como Israel e Japão, onde a aquicultura é bastante desenvolvida. Sendo assim, o objetivo do trabalho é comparar desempenho de juvenis de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) em um sistema fechado, utilizando filtro biológico sem troca de água, com um sistema de trocas parciais, com renovação de 40% do volume do tanque diariamente. O sistema com recirculação teve redução da amônia total e apresentou maior alcalinidade. O desempenho zootécnico acompanhou esses resultados, sendo superior no sistema fechado. Dessa forma, conclui-se que o sistema de recirculação é vantajoso, pois os níveis de produtividade são maiores, reduzindo a liberação de efluentes, além de utilizar menor volume de água quando comparado ao sistema de trocas parciais.

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Publicado

2016-09-30

Edição

Seção

Artigos