Francisella spp. em tilápias no Brasil: Uma revisão

Autores

  • Fernanda Raghiante Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTM), Campus Uberlândia, Minas Gerais, Brasil.
  • Marina Ferrasso Universidade Estadual Paulista (UNESP), Campus de Botucatu, São Paulo, Brasil.
  • Marianna Rodrigues Universidade Estadual Paulista (UNESP), Campus de Botucatu, São Paulo, Brasil.
  • Germano Biondi Universidade Estadual Paulista (UNESP), Campus de Botucatu, São Paulo, Brasil.
  • Otávio Martins Universidade Estadual Paulista (UNESP), Campus de Botucatu, São Paulo,

Palavras-chave:

Franciselose, tilapicultura, diagnóstico.

Resumo

O crescimento da tilapicultura nas últimas três décadas tem feito desse grupo de peixes um dos mais cultivados de forma extensiva no mundo. A tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) é a espécie mais cultivada nos parques aquícolas brasileiros, devido a sua rusticidade, rápido crescimento, tolerância a baixa qualidade da água e considerável resistência a doenças. Porém, uma bactéria emergente em aquicultura, Francisella noatunensis orientalis, extremamente virulenta, tem sido responsável por mortes de tilápias nos criatórios brasileiros. O diagnóstico através de testes moleculares como a PCR em tempo real (qPCR) tem contribuído na identificação das espécies de Francisella envolvidas nos casos de doença granulomatosa nesses peixes. Medidas profiláticas devem ser adotadas no intuito de diminuir o risco de contaminação das pisciculturas por essa bactéria garantindo assim a saúde do plantel e dessa forma, evitando prejuízos aos produtores. O presente estudo tem como objetivo informar sobre a situação da franciselose em tilápias na aquicultura brasileira.

 

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Publicado

2017-03-23

Edição

Seção

Artigo de Revisão Temática