Pathogenic bacteria in turkey meat: A review

Autores

  • Higor Silva Universidade Federal do Ceará
  • Ana Maria Vidal Universidade de São Paulo (USP).
  • Oswaldo Junior Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Palavras-chave:

Salmonella spp., Campylobacter sp., Escherichia coli, Listeria monocytogenes, Staphylococcus spp.

Resumo

Apesar dos avanços alcançados com a adoção de programas de segurança e controle de alimentos, os sistemas de vigilância ainda relatam a ocorrência de doenças transmitidas por alimentos (DTAs) em países desenvolvidos e em desenvolvimento, e a carne de peru é frequentemente envolvida em surtos, atingindo várias pessoas anualmente. As bactérias são responsáveis por mais de 66% dos casos de DTAs que resultam em hospitalizações, destacando-se principalmente Salmonella spp., Campylobacter sp., Escherichia coli, Listeria monocytogenes, Staphylococcus spp., Clostridium botulinum e Clostridium perfringens. As fontes de contaminação de carcaças de peru são semelhantes às de frango, entretanto, os relatos sobre o envolvimento da carne de peru em DTAs e seu risco a saúde pública são escassos. Assim, esta revisão se concentrou em identificar os microorganismos relatados nos surtos de carne de peru e seus fatores de risco e nas principais fontes de contaminação, bem como as limitações no estudo de sua epidemiologia desde a produção até os consumidores. Um alto risco foi atribuído ao gênero Salmonella spp., Escherichia coli, Staphylococcus spp. e Campylobacter sp., sendo o último, considerado negligenciado nos países em desenvolvimento. Este estudo mostrou a necessidade de um maior incentivo às pesquisas sobre as condições sanitárias da carne de peru processada no Brasil, bem como a necessidade de monitorar esta carne vendida no país.

 


Downloads

Publicado

2017-09-23

Edição

Seção

Artigo de Revisão Temática