Eficiência das operações de insensibilização e sangria no abate humanitário de suínos

Autores

  • Lucia Edington Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia,
  • Jair Marques Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, BA
  • Anete Cruz Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia, Avenida Adhemar de Barros, 967 – Ondina.
  • Rosy Bentes Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia, Avenida Adhemar de Barros, 967 – Ondina.
  • Maria Mascarenhas Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia, Avenida Adhemar de Barros, 967 – Ondina.
  • Juliana Macêdo Fundação Universidade de Brasília (UnB), Campus Universitário Darcy Ribeiro, Via L4 Norte s\n, Brasília, DF 70910-970.
  • Karla Nascimento Fundação Universidade de Brasília (UnB), Campus Universitário Darcy Ribeiro, Via L4 Norte s\n, Brasília, DF 70910-970. pedrosovet@yahoo.com.br ,
  • Pedro Pedroso Fundação Universidade de Brasília (UnB), Campus Universitário Darcy Ribeiro, Via L4 Norte s\n, Brasília, DF 70910-970. pedrosovet@yahoo.com.br ,

Palavras-chave:

Manejo de suínos, matadouro, bem-estar.

Resumo

Este experimento foi conduzido com o objetivo de analisar a eficácia da insensibilização e sangria no abate de suínos e sua correlação com os sinais clínicos apresentados. O trabalho foi desenvolvido em um matadouro frigorífico sob inspeção estadual na Bahia, sendo utilizados 499 animais provenientes de região próxima à Alagoinhas. Foram verificados durante a insensibilização o peso do animal, parâmetros de voltagem, amperagem, tempo de choque, intervalo entre a aplicação do choque e o início da sangria e, durante a sangria, o tempo total de sangria, sendo observados, para identificar a correta insensibilização, a ocorrência de sinais clínicos que evidenciassem sofrimento nestas duas fases. Com base nos dados obtidos, constatou-se que 298 suínos (59,7%) ficaram insensibilizados apenas na insensibilização, 15 suínos (3,0%) permaneceram insensibilizados apenas na sangria, 137 suínos (27,5%) não ficaram insensibilizados em nenhuma das etapas e 49 suínos (9,8%) ficaram insensibilizados nas duas etapas. Na análise estatística não se observou diferenças significativas nas voltagens, amperagens e tempo de choque aplicados. Diante dos resultados encontrados, pode-se concluir que o método de insensibilização utilizado não foi eficiente para promover o abate indolor aos animais, traduzido pela elevada ocorrência de sinais clínicos, concluindo-se que há a necessidade de revisão dos procedimentos operacionais durante essas etapas de abate.

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Publicado

2018-03-30

Edição

Seção

Artigos