Percepção do consumidor sobre a higiene na comercialização de carnes em feira livre da cidade de Garanhuns – PE

Autores/as

  • Antonio Filho Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).
  • Juliana Pontes Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).
  • Luiz Filho Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).
  • Marcello Rafael Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).
  • Thamires Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).
  • Tássio Almeida Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) –
  • Arminda Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Garanhuns (UFRPE/UAG) –

Palabras clave:

carne, pesquisa de consumo, qualidade.

Resumen

Este trabalho teve como objetivo avaliar a percepção de consumidores em relação à higiene na comercialização de produtos cárneos na feira livre do bairro Heliópolis, na cidade de Garanhuns, Pernambuco. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de caráter quantitativo, quando foram aplicados 50 questionários aos consumidores da feira. Os dados obtidos foram tabulados e analisados por meio da estatística descritiva. Os resultados revelaram que os consumidores estavam cientes que a forma de comercialização na feira livre era precária, com deficiências no aspecto higiênicossanitário, desde a obtenção da matéria-prima, acondicionamento, manipulação e transporte dos alimentos. Metade dos pesquisados (50%) apresentaram uma escolaridade elevada. Contudo, isto não influenciou no hábito em frequentar a feira, uma vez que, independentemente da escolaridade, todos (100%) concordaram com a continuidade desta forma de comercialização dos produtos cárneos. Apesar de relatarem disposição em pagar um valor mais elevado por um produto de melhor qualidade, a influência cultural é responsável pelo hábito em frequentar a feira semanalmente e adquirir tais produtos. Esta forma de comercialização representa riscos à saúde do consumidor, o que constitui um problema de saúde pública, que deve sofrer intervenção por parte dos órgãos fiscalizadores. A população deve ser alertada sobre tais riscos, enquanto os comerciantes, capacitados sobre os diversos aspectos relacionados a manipulação segura dos alimentos comercializados.

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Publicado

2018-12-30

Número

Sección

Artigos