Condições higiênico-sanitárias de ovos comercializados em feiras livres e mercados do Recôncavo da Bahia

Autores

  • Wanessa Lima Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas.
  • Ludmilla Barros Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas.
  • Ricardo Silva Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas.
  • Tamiles Deus Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas.
  • Danuza Lima Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas.
  • Adriana Silva Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas.

Palavras-chave:

Contaminação, Salmonella, microrganismos indicadores.

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil microbiológico e a qualidade higiênico-sanitária de ovos comercializados em feiras livres e mercados e verificar se há correlação entre os achados microbiológicos e as condições de comercialização. Coletou-se um total de 36 amostras em seis municípios do Recôncavo da Bahia. As condições higiênico-sanitárias foram analisadas por meio de uma lista de verificação. Foi realizada a quantificação de coliformes totais e Escherichia coli, mesófilos, psicrotróficos, bolores e leveduras e análise da presença de Salmonella sp. Na análise observacional verificou-se que 91,67% e 68,53% das amostras de feiras livres e mercados, respectivamente, não estavam conforme os parâmetros exigidos pelas legislações. Quanto ao perfil microbiológico, não houve diferença significante entre feira livres e mercados, porém verificou-se que algumas amostras apresentaram altas taxas de microrganismos indicadores de condições higiênicas inadequadas e de contaminação fecal. A análise de Salmonella sp. detectou apenas uma amostra fora dos padrões vigentes. Observou-se correlação entre a contagem de microrganismos e as variáveis da lista de verificação “Sujidades externas”, “Manchas externas” e “Próximo a outros produtos”, indicando maiores concentrações de coliformes totais e Escherichia coli nas amostras que apresentavam não conformidade. Conclui-se que apenas uma amostra estava fora dos parâmetros da legislação. Apesar de não ter limite para a contagem de bolores e leveduras, a presença de fungos interna ou externamente é considerada imprópria para o consumo, segundo a Portaria nº 01/1990.

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Publicado

2018-09-30

Edição

Seção

Artigos