http://www.periodicos.ufc.br/revletras/issue/feedRevista de Letras2023-12-23T02:11:18-03:00Maria Elias Soaresmelias@ufc.brOpen Journal Systems<p>A Revista de Letras é uma publicação conjunta dos Programas de Pós-Graduação em Letras, e em Linguística da UFC. Trabalhos de mestrandos ou doutorandos somente serão aceitos quando em coautoria com seu orientador. Esses trabalhos podem estar na forma de artigo,ensaio, debate, ou retrospectiva (estado da arte).</p>http://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/85153MUGURAŞ CONSTANTINESCU, DANIEL DEJICA, TITELA VÎLCEANU (COORD.). O ISTORIE A TRADUCERILOR IN LIMBA ROMANA SECOLUL AL XX-LEA (ITLR) (VOL. I), BUCUREŞTI, EDITURA ACADEMIEI ROMÂNE, 2021, 1440P.2023-08-30T14:31:25-03:00Marie Helene Torres<p>A presente resenha trata do primeiro volume da primeira história da tradução sistematizada em língua romena no século XX, publicado em 2021 e coordenado por três professores de três universidades romenas diferentes: Muguraş Constantinescu da Universidade “Ştefan cel Mare” em Suceava, Daniel Dejica da Universidade de Timisoara e Titela Vîlceanu da Universidade de Craiova.</p>2023-08-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista de letrashttp://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/92645EXPEDIENTE2023-12-22T01:33:51-03:00Helouise Moraes<p>Não se aplica.</p>2023-12-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Helouise Moraeshttp://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/92647INSTITUCIONAL2023-12-22T01:52:15-03:00Helouise Moraes<p>Não se aplica.</p>2023-12-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Helouise Moraeshttp://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/90145SUMÁRIO2023-09-10T14:29:11-03:00Luana Ferreira de Freitas<p>Sumario do número Faces da tradução comentada</p>2023-08-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista de letrashttp://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/60565APRESENTAÇÃO2023-09-11T23:07:20-03:00Revista de Letras<p>Apresentação/Presentation</p>2023-08-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista de letrashttp://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/85208TRÊS SONETOS DE ADAM MICKIEWICZ : TRADUÇÕES COMENTADAS2023-08-29T20:30:55-03:00Marcelo Paiva de Souza<p><em>No presente artigo, apresento e discuto brevemente minhas traduções de três sonetos de Adam Mickiewicz, dados à estampa na coletânea </em>Sonety<em>, em 1826: “Stepy akermańskie” (As estepes de Aquermã), “Dobranoc” (Boa noite) e “Dzieńdobry” (Bom dia), o primeiro pertencente ao ciclo “Sonety krymskie” (Sonetos da Crimeia) e os dois restantes, aos “Sonety erotyczne” (Sonetos eróticos) – também chamados de “Sonety odeskie” (Sonetos de Odessa). Começo situando os textos nas coordenadas da vida e da obra de Mickiewicz, para então me debruçar sobre dois pontos básicos: os fatores que determinaram a escolha dos poemas traduzidos e os pressupostos e parâmetros gerais que orientaram o trabalho de tradução. Em seguida, detenho-me em cada um dos sonetos, para comentar aspectos mais relevantes de seu respectivo traslado. Faço referência ao longo do texto a historiadores da literatura polonesa (Czesław Miłosz e Dorota Siwicka), a estudiosos da poesia de Mickiewicz (Henryk Siewierski, Maria Dłuska, Zbigniew Majchrowski, entre outros), bem como a teóricos e estudiosos da tradução (sobretudo Efim Etkind).</em></p> <p><strong><em>Palavras-chave:</em></strong> Sonety<em> (Sonetos), de Adam Mickiewicz; romantismo polonês; estudos da tradução.</em></p>2023-08-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista de letrashttp://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/85188DOIS POEMAS DE MARGARET ATWOOD EM TRADUÇÃO 2023-09-14T11:29:03-03:00Carolina Geaquinto Paganine<p><em>Pouco se destaca o fato de que Margaret Atwood começou sua carreira literária como poeta, apesar de ter ganhado destaque internacional como romancista. Neste artigo, apresento a minha tradução comentada dos poemas “This is a Photograph of Me”, do livro </em>The Circle Game<em> de 1966, e “Tricks with Mirrors” publicado em </em>You are happy<em>, de 1974, que fazem parte da primeira fase poética da autora canadense. Ambos os poemas tratam da figura da mulher por meio da relação com dispositivos de imagem, a fotografia no primeiro texto e o espelho no segundo, para propor reflexões sobre a objetificação da mulher e a percepção da realidade. Nos comentários, discuto as estratégias utilizadas para traduzir o verso livre e enfatizar o ponto de vista feminista da autora, abordando questões como textura fônica, enjambements e ambiguidade. </em></p>2023-08-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista de letrashttp://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/88676 TRADUÇÃO DE LEAVES OF GRASS DE WALT WHITMAN : O RITMO DO PORTUGUÊS BRASILEIRO (ACENTUAL, SILÁBICO?) E A POSSIBILIDADE DE MANTER O NÚMERO DE SÍLABAS DO ORIGINAL INGLÊS NA TRADUÇÃO2023-08-29T20:30:55-03:00Daniel GarciaJohn Milton<p><strong>RESUMO</strong>: o presente artigo traz evidências que classificam o Português Brasileiro como língua de ritmo acentual, considerando-se os processos fonológicos que operam no nível pós-lexical. Seria possível usar esta identidade rítmica entre o inglês e o português na tradução da poesia de Whitman? A questão é saber como essa característica prosódica de acento e entoação pode ser usada na construção da tradução do verso livre do inglês para o português. O cotejo das traduções se dará seguindo duas tendências propostas por Berman (2007, p. 51): o alongamento “um desdobramento do que está, no original, dobrado”, e o enobrecimento “Chega-se a traduções mais belas (formalmente) do que o original.” e também o que propõem Paulo Henriques Britto (2012, p. 120-1) em <em>A tradução literária</em>. Através da tarefa do tradutor o texto vive mais e melhor, além das possibilidades do autor. Hans J Vermeer em <em>Skopos and commission</em> (p. 230), entre outros, escreve que o tradutor é o responsável pela comunicação intercultural. E é na poesia que a tradução como criação e crítica tem seu papel fundamental na reescritura de textos literários.</p> <p> </p> <p>Palavras-chave: Whitman; acentual; silábico; Berman; Britto</p>2023-08-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista de letrashttp://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/85146DESAFIOS E PERSPECTIVAS NA TRADUÇÃO DO POEMA THE TEMPLE OF NATURE, DE ERASMUS DARWIN2023-08-29T20:30:54-03:00Gabriel de MasiEduardo de Almeida Navarro<p>Erasmus Darwin (1731-1802), avô de Charles Darwin (1809-1882), foi médico, naturalista, engenheiro, filósofo e poeta, tendo gozado de grande prestígio nos círculos intelectuais britânicos da segunda metade do séc. XVIII. Escreveu dois grandes poemas, <em>The Botanic Garden</em> (1789) e <em>The Temple of Nature </em>(1803), nos quais expunha ideias científicas ousadas e originais, incluindo uma teoria a respeito da origem da vida e da transformação das espécies que encontrará ecos no pensamento do neto. Amálgama de ciência e literatura, sua poesia constitui-se importante representante da mentalidade iluminista que caracterizou esse período da Europa ocidental. A tradução de sua poesia descobre uma série de desafios: no plano formal, impõe-se a questão, já muitas vezes debatida, da possibilidade de recriação do pentâmetro iâmbico. No campo lexical, a dificuldade reside no extenso vocabulário técnico de Erasmus – terminologia botânica, médica, geológica, etc. Apresentando um excerto do Canto II, procuramos discutir problemas e soluções encontrados ao longo da tradução de seu poema <em>The Temple of Nature</em>, bem como comentar a variedade de ideias nele apresentadas.</p>2023-08-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista de letrashttp://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/85194PENSAR AMERÍNDIA EM UMA POÉTICA DO TRADUZIR AYVU RAPYTA2023-08-29T20:30:55-03:00João Paulo Ribeiro<p><em>Junto à poética do traduzir do texto Ayvu Rapyta de León Cadogan (1959), em mbyá-guarani, pensar a Ameríndia, tendo Poética da Relação e o Diverso, conceitos de Édouard Glissant ([1990] 2011) como pontos de referência. Sobre a poética do traduzir, é no pensamento de Henri Meschonnic ([1989] 2006) que temos base e a partir de Maria Sílvia Cintra Martins (2022). Nossa proposta pretendeu se desviar da interpretação, à medida que se estabelecia atenta a aspectos do diverso por entre o sintagma proporcionado pela física do traduzir levando em conta uma possibilidade de extramundo. Para uma teoria do poema na Ameríndia, refletimos sobre o poema do mundo, sobre o disse, tendo essa vivência na poética do traduzir Ayvu Rapyta na Ameríndia. Algumas palavras, optamos por não as traduzir: tenondé, yvará, kuaa-ra-ra, entre outros. A língua de nossa proposta é uma língua da poética da relação. </em></p>2023-08-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 João Paulo Ribeirohttp://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/88397UM POUCO DA POÉTICA DE GUILLAUME APOLLINAIRE : “O CAVALO”, “ZONA” E O CALIGRAMA DO CAVALO 2023-08-29T20:30:55-03:00Maria Martins<p><em>O trabalho apresenta propostas de tradução para a língua portuguesa de três poemas de autoria do poeta francês do início do século XX Guillaume Apollinaire. Exploram-se, nos comentários, as noções de ritmo, de sujeito de poema e de modernidade na linha do pensamento do linguista, poeta e tradutor francês Henri Meschonnic. Também na linha desse pensamento, alerta-se para a forma com que os componentes da Ética, da Poética e do Político presentificam-se nos poemas em processo de interação recíproca. Trata-se de poemas publicados nos anos de 1911, 1913 e 1918, encontrando-se em cada um deles uma proposta rítmica e poética diferenciada, que envolve diferentes desafios ao tradutor. Como os três poemas já possuem tradução em língua portuguesa, as propostas aqui apresentadas implicam revisitas, na presunção de buscar contemplar diferentemente o ritmo, este compreendido em sentido bastante abrangente, já que não descarta a métrica, mas não se reduz a ela. </em></p>2023-08-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista de letrashttp://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/85171TRADUÇÃO COMENTADA DA POESIA EM LIBRAS “A ABELHA POLICIAL” DE RODRIGO CUSTÓDIO PARA O PORTUGUÊS2023-08-29T20:30:54-03:00Victor Hugo Lima NazárioNeiva de Aquino Albres<p><em>Realizar uma Tradução Comentada é um processo introspectivo e retrospectivo no qual o autor é o próprio tradutor tecendo comentários sobre sua tradução de forma consciente, crítica e reflexiva. Assim, apresentamos uma Tradução Comentada de Literatura entre o par Libras e Português em uma perspectiva dialógica. Trabalhamos com a poesia em Libras “A abelha policial” de autoria de Rodrigo Custódio para o Português escrito. Utilizamos a metodologia de tradução comentada, consolidada forma de estudo do processo de tradução. O arcabouço teórico para esta pesquisa foi os estudos culturais da tradução (KUMAR, 2008; SOBRAL, 2008). Apresentamos o autor da poesia em língua de sinais, o tradutor da poesia em língua portuguesa, o contexto do projeto em que a poesia foi criada, as características visuais da poesia em Libras, os comentários sobre a tradução e por fim nossas considerações finais.</em></p>2023-08-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista de letrashttp://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/85244TRADUÇÃO COMENTADA DE ARCAÍSMOS NAS CARTAS DE MARIQUITA SÁNCHEZ2023-08-29T18:24:24-03:00Claudio Oliveira<p><em>A tradução de arcaísmos pode se tornar um desafio para o tradutor. Manter ou não estes termos deve ser uma decisão muito bem pensada, a depender do objetivo da tradução. Neste trabalho, buscamos apresentar e comentar trechos de cartas escritas por Mariquita Sánchez, dama da sociedade de Buenos Aires do século XIX, cuja tradução procurou reproduzir os termos arcaicos empregados pela missivista. Baseado nos trabalhos de crítica e análise tradutória de Costa (2019), apoiado nas teorias e estratégias tradutórias explicitadas por teóricos da área dos Estudos da Tradução, como Levý (2012), Berman (1999), Steiner (1975) e Rónai (2012), refletimos que a reprodução de arcaísmos na tradução recria a atmosfera e o tipo de linguagem utilizada por falantes do período em que os textos foram escritos, criando uma espécie de “ilusão” no leitor, como se estivessem lendo a obra escrita no seu idioma original, mesmo que esse cause uma certa “estranheza”. </em></p>2023-08-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista de letrashttp://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/85281FILIPPO SASSETTI (1540-1588), UM FLORENTINO A SERVIÇO DAS GRANDES NAVEGAÇÕES: TRADUÇÃO COMENTADA E ANOTADA DO ITALIANO AO PORTUGUÊS DA CARTA XCV2023-08-30T14:31:25-03:00Karine SimoniKarla Ribeiro<p><em>Nas viagens a Portugal, Espanha e Índias, que realizou entre 1578 e 1581 a serviço da família Medici, de Florença, o mercador florentino Filippo Sassetti (1540-1588) dedicou-se também à</em><em> escrita de cartas que hoje compõem um epistolário de cerca de 126 missivas (Boutier, 1994) endereçadas a amigos, familiares e autoridades. O objetivo deste artigo é tecer algumas considerações sobre a escrita de Sassetti a partir da apresentação da tradução comentada e anotada do italiano ao português da carta XCV, considerações estas que servirão de guia para a tradução de todo o epistolário. Tal carta foi escrita de Cochim, Índia, em 1585 e endereçada a Michele Saladini, mercador de Pisa. A numeração da carta segue a edição publicada em 1855 por Ettore Marcucci, e foi escolhida por ser uma das doze cartas nas quais o autor cita o Verzino, nome pelo qual era conhecido o Brasil na península itálica na época das Grandes Navegações. O estudo tem a seguinte estrutura: apresentação biográfico-crítica do autor (Dei, 1995; Brege, 2014; 2020); reflexões acerca da escrita de cartas e da literatura de viagem, exposição dos principais temas e destinatários presentes nas cartas, e, por fim, tradução e comentários da carta XCV. A tradução e os comentários são feitos a partir das considerações de Torres (2017) sobre tradução comentada, e Berman (2013), Venuti (2019) e Eco (2014) a respeito dos Estudos da Tradução e o ato de traduzir. Nos comentários da tradução serão tratadas situações relacionadas a marcadores temporais, como formas de tratamento, questões de léxico e estilístico-sintáticas.</em></p>2023-08-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista de letrashttp://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/86664A TRADUÇÃO DOS MARCADORES CULTURAIS IRLANDESES EM CASTLE RACKRENT DE MARIA EDGEWORTH : O GLOSSÁRIO LITERÁRIO E O ROMANCE2023-08-29T20:30:55-03:00Natalia FerrigolliJohn Milton<p>Este artigo fala sobre a tradução dialetal do inglês hibérnico no romance Castle Rackrent (1800), de Maria Edgeworth (1768-1849). Nesta obra da escritora anglo-irlandesa, o dialeto se manifesta no monólogo narrativo de Thady Quirk, o velho criado da família Rackrent e representante da classe rural irlandesa. O inglês hibérnico também está no glossário ao final do livro, realizado por um “Editor” fictício. Seu propósito é tornar o romance mais acessível para o público inglês e registrar o retrato quase feudal da Irlanda de proprietários ingleses e de arrendatários irlandeses que pagavam tributos para utilizar as terras. Dado o panorama da pesquisa, o artigo foca em uma entrada particular do glossário, denominada “Whillaluh”, cuja microanálise demonstra uma impossibilidade geral de traduzir o glossário com “marcadores culturais” (AUBERT, 2006: 24-25), embora se trate de um glossário literário. Diferentemente de uma tradução literária, o glossário é um gênero de texto mais factual, cujos limites são mais rígidos e aqui inviabilizam a liberdade criativa do tradutor. Este foi um grande desafio durante o processo tradutório, apesar de soluções muito interessantes terem surgido, a exemplo de utilizar marcadores culturais portugueses para traduzir os termos irlandeses, marcadores esses que despertam um aspecto dormente na língua (AMARAL, 2013: 132) ou seja, uma abordagem estrangeirizadora da própria língua-alvo.</p>2023-08-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista de letrashttp://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/88617"ON TRANSLATING HOMER": TRADUÇÃO DA PRIMEIRA CONFERÊNCIA DE MATTHEW ARNOLD SOBRE A TRADUÇÃO DE HOMERO2023-09-10T13:08:01-03:00Kamila Moreira de Oliveira de LimaLuana Ferreira de FreitasWalter Carlos Costa<p>Crítico literário exigente e, como ele mesmo dizia, de inflexível honestidade, em 1861, Matthew Arnold proferiu uma conferência sobre a tradução de Homero para o inglês, sobretudo a então recente tradução da <em>Ilíada </em>realizada por Francis Newman, gerando uma réplica seguida de uma tréplica. Nesta tradução comentada, que introduzirá esta série de três conferências traduzidas para o sistema literário brasileiro, iniciamos a tradução do material pela primeira conferência de Arnold na Universidade de Oxford para, futuramente, nos debruçarmos sobre as respostas a esta e à conferência seguinte. Aqui, apresentamos uma breve introdução a Arnold, à conferência em si e algumas notas acerca do processo tradutório para o português brasileiro. A tradução proposta primou por manter o ritmo de Arnold, marcado por longos períodos e parágrafos e por uma pontuação heterodoxa. Um dos textos de uma das reconhecidamente mais relevantes contendas dos Estudos da Tradução, esta tradução inédita para o português brasileiro tem como objetivo disponibilizar aos leitores de língua portuguesa uma importante contribuição à crítica de Homero.</p>2023-08-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista de letrashttp://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/87963SLEEPING MASK E MÁSCARA DE DORMIR, UM CONTO DE PETER LASALLE E SUA TRADUÇÃO EM PORTUGUÊS BRASILEIRO2023-08-30T14:31:25-03:00Lenita Maria Rimoli Pisetta<p><em>Este trabalho objetiva apresentar a tradução de um conto escrito pelo autor estadunidense Peter LaSalle e publicado em 2017. O conto envolve os leitores numa rede de sonhos, devaneios, lembranças antigas, traumas de infância e intimidade psicológica e física, sem que haja um porto seguro onde ancorar os fatos, que talvez nem sejam fatos. Provavelmente os leitores se sentirão melhor se fizerem o que o narrador pede à sua amante: “Relaxe”. É uma boa sugestão relaxar e seguir essa narrativa vertiginosa, as vívidas caracterizações de cenas e a análise sagaz de estados de espírito. Peter LaSalle nasceu em Rhode Island em 1947 e escreveu livros de contos, romances e literatura de viagem. Entre seus autores preferidos, frequentemente citados em suas obras, estão Edgar Allan Poe, Jorge Luís Borges e William Faulkner. Existe outro livro de contos do autor em português brasileiro, intitulado “Diga a Borges se o encontrar: Histórias de sonambulismo contemporâneo”. (LaSalle, 2016). O autor recebeu vários prêmios literários, como o Flannery O’Connor Award, o Richard Sullivan Prize, o Antioch Review Award, e o O. Henry Award. Ele é professor de escrita criativa na Universidade do Texas em Austin, EUA.</em></p>2023-08-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista de letrashttp://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/88169CENAS DE EXPERIÊNCIAS HAITIANAS, COM YANICK LAHENS : ENSAIO DE UMA TRADUÇÃO2023-09-10T14:38:59-03:00Maria Angelica DeangeliJuliana Furquim<p><em>A proposta deste artigo é apresentar a tradução comentada, do francês para o português brasileiro, do conto Une histoire américaine, extraído do livro La petite corruption (1999), da escritora haitiana Yanick Lahens. Para tanto, parte-se, por um lado, das pesquisas teóricas sobre tradução e sobre tradução comentada em contexto acadêmico; por outro, explora-se o universo haitiano no qual o conto se insere. Assim, no contexto dos estudos da tradução, tomam-se por base os estudos de Antoine Berman, principalmente de sua obra A tradução e a letra ou o albergue do longínquo (2007). No que se refere ao gênero tradução comentada, faz-se referência às pesquisas de Torres (2017) e Sardin (2007), nas quais as autoras se debruçam sobre a problemática da tradução comentada em contexto acadêmico e apontam a relação intrínseca entre comentário e tradução. Também se menciona o trabalho de Mittmann (2003), no que concerne às notas de tradução numa perspectiva discursiva. Com o intuito de investigar as particularidades da escrita de Yanick Lahens, suas preocupações enquanto escritora de expressão francesa, e a fim de abordar as questões históricas e culturais subjacentes à narrativa, faz-se menção aos trabalhos de Cadely (2016) e Cothière (2017).</em></p> <p><em> </em></p> <p><strong><em>Palavras-chave:</em></strong><em> Língua francesa; tradução comentada; Yanick Lahens.</em></p> <p><strong><em> </em></strong></p>2023-08-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista de letrashttp://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/88032TRADUÇÃO COMENTADA DE “NADIE ENCENDÍA LAS LÁMPARAS”, DE FELISBERTO HERNÁNDEZ2023-08-30T14:31:25-03:00Marlova Aseff<p><em>Este trabalho é uma tradução comentada do conto “Nadie encendía las lámparas”, do escritor uruguaio Felisberto Hernández (1902-1964). Este tipo de exercício, a tradução comentada, é considerado um momento privilegiado de união entre a prática e a teoria da tradução, porém, aqui, propomos a abordagem da tradução e da tradução comentada como experiência e reflexão. Apoiados em vários autores, como Adorno, Meschonnic, Berman, Aristóteles, Heidegger e Gadamer, discutimos alguns conceitos de teoria e prática, experiência e reflexão. Em seguida, procedemos a um breve estudo crítico do texto e, logo, partimos para a definição de um projeto para esta tradução, que levou em conta basicamente três aspectos: a) manter o registro coloquial característico da escrita de FH ; b) identificar e manter rede de significantes como, por exemplo, os verbos ligados à ação de olhar, o léxico vinculado à luz e/ou à escuridão; e c) buscar a naturalidade da expressão em língua portuguesa do Brasil, o que significa que, apesar da proximidade das línguas portuguesa e espanhola, não fazer uma tradução “colada” à sintaxe do original. Paralelamente à análise crítica do texto, realizamos comentários sobre as escolhas tradutórias. A tradução completa se encontra anexada a este estudo.</em></p>2023-08-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista de letrashttp://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/88035AMOR, FIDELIDADE E TRADUÇÃO DE UM CONTO DE MARÍA DE ZAYAS2023-09-10T14:41:00-03:00Rosangela Schardong<p><em>O artigo Amor, traição e tradução debruça-se sobre a tradução do conto “La fuerza del amor” (1637), de María de Zayas, uma das raras mulheres a publicar livros no Século de Ouro espanhol. O conto integra a coletânea Novelas amorosas y ejemplares, cujos contos emoldurados têm uma função política: fazer a defesa das mulheres. O artigo ambiciona trazer comentários e reflexões analíticas a respeito da autora, de sua obra, de alguns aspectos das edições e traduções que circularam ao longo dos séculos e, em especial, apresentar trechos, comentar e analisar as escolhas feitas no processo de tradução para o português do Brasil, deste conto. Abordando a tensão entre os conceitos de fidelidade e traição, as reflexões sobre os percalços do fazer tradutório aplicado ao texto e ao contexto literário do passado apoiam-se em Benjamin, Campos, Britto, Paes e Vizioli. Pesquisadora da obra de Zayas, a autora deste artigo é iniciante no exercício da tradução, atrevendo-se a apresentar ao diálogo crítico a coerência das escolhas e seu resultado. Espera-se que este artigo contribua para divulgar entre os leitores e estudiosos brasileiros a arrojada narrativa de Zayas, pluma em riste na defesa do gênero feminino e da escrita feita por mulheres. </em></p> <p><em> </em></p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE</strong><em>: amor; fidelidade; tradução.</em></p>2023-08-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista de letrashttp://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/85231TRADUÇÃO DO RITMO : ROMANCE COREANO, AULA DE GREGO2023-09-14T11:55:48-03:00Jiyun Kim<p><em>O presente artigo apresenta a tradução comentada do segundo capítulo do romance coreano, Aula de Grego(희랍어 시간) da escritora Han Kang, parte de uma tese de doutorado(2022). A tradução apresentada aqui tentou reconstruir o ritmo do texto original em língua de chegada. O ritmo que se trata aqui é a organização do movimento da fala, que o linguista francês Henri Meschonnic sugere em “Poética do Traduzir”. Ele não é aquilo que pertence somente à poesia enquanto um gênero da literatura, mas é o modo de significar que aparece em todas as atividades humanas da linguagem, e que cria os sentidos de texto. O ritmo do excerto apresentado aqui é construído através de vários elementos linguísticos como sintaxe, repetição e escolha dos vocabulários, e das interações entre eles no contínuo do discurso do texto. Espero que a proposta tradutória possa contribuir para a reflexão da tradução a partir do ritmo que sugere uma nova aproximação não binária das questões da tradução</em></p>2023-08-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista de letrashttp://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/85187THE RAVEN: EXEMPLO DE TRADUÇÃO INTERSEMIÓTICA PARA UM JOGO ELETRÔNICO2023-08-30T14:31:25-03:00Andrêi KrasnoschecoffMaria Sílvia Cintra Martins<p><em>O presente artigo apresenta um excerto da tradução intersemiótica do poema “The Raven”, de Edgar Allan Poe para um GDD (game design document. Partimos do ponto de vista de que a tradução é um fenômeno do cotidiano da cultura, como a teoria da Semiótica da Cultura (Torop, 2000) nos permite compreender. Dentro do fluxo de textos que compõem a Cultura, um mesmo texto (ou, uma mesma mensagem) pode aparecer de diferentes maneiras, meios, materialidades, resultando na disseminação da mensagem em diferentes esferas da cultura. Fazer uma tradução intersemiótica de texto verbal para jogo mostrou-se um interessante exercício de tradução, particularmente no caso do poema “The Raven”, que possui característica de ser baseado na dor do eu lírico, trazendo o foco da ação para o monólogo do eu lírico disfarçado de diálogo. O texto verbal assume assim grande importância na construção do jogo. Porém, o jogo possui natureza multimodal, o que força o tradutor a preencher espaços. Outro desafio que se apresentou foi o de criar mecânicas de jogo, ou seja, atender as demandas do meio ao qual o texto original está sendo transposto. Esperamos que nossa proposta tradutória contribua para a reflexão em torno da tradução intersemiótica de modo geral.</em></p>2023-08-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista de letrashttp://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/85192“NOCTURNO”, DE DELMIRA AGUSTINI : DIÁLOGO EXPERIÊNCIA E REFLEXÃO EM TRADUÇÃO INTERLINGUAL E INTERSEMÓTICA2023-09-10T14:45:28-03:00Pablo Cardellino SotoMaria Selenir Nunes dos Santos – Sela<p>Este artigo é uma dupla tradução comentada do poema “Nocturno”, da poeta modernista uruguaia Delmira Agustini. A exegese do poema envolve uma análise qualitativa e subjetiva, e uma análise técnica baseada fundamentalmente em Antonio Quilis (1969) Uma tradução é interlingual, do espanhol para o português, e a outra, intersemiótica, do espanhol para a pintura, executadas por cada um dos autores do artigo. Em ambas, face ao ano de publicação do poema (1913), recusamos explicitamente a abordagem sincrônica. Questionamos os tipos de tradução de Jakobson (1959), observando que há aspectos intersemióticos em todos eles. O fundamento teórico acolhe também os trabalhos de Julio Plaza (2001), Umberto Eco (2003) e Haroldo de Campos (1963). Assumimos estas traduções como experiência e reflexão, conforme Antoine Berman (1989). No comentário é exposto o processo de tomada de decisão com ênfase nos aspectos intersemióticos e nas escolhas necessárias em função das diferenças de matéria. Nas considerações finais, damos destaque ao diálogo entre os autores durante o processo de pesquisa e às mútuas influências.</p>2023-08-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista de letrashttp://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/85255ANNOTATING TRANSLATION AS A MEANINGFUL METACOGNITION-ORIENTED PRACTICE IN THE TRANSLATION CLASSROOM2023-08-30T15:02:27-03:00Cynthia Beatrice CostaIgor Antônio Lourenço da Silva<p style="font-weight: 400;"><em>Traduzir é uma atividade cognitivamente complexa que lida com um problema mal definido: selecionar apenas uma versão viável na língua-alvo a partir de uma série de possíveis escolhas para determinado texto na língua-fonte (PYM, 2003). O aprendizado de uma atividade paralela, isto é, a de anotar/comentar, pode colaborar para a realização da tradução com velocidade razoável e autoconfiança justificada (PYM, 2003), provando-se um caminho frutífero para a conquista da metacognição (ALVES, 2005; SHREVE, 2006) e de sua articulação em palavras. Argumentamos neste artigo que anotar (ou comentar) pode ser uma prática efetiva na tradução de qualquer gênero textual e desempenhar um papel relevante desde o início da formação do tradutor. Baseando-nos em uma revisão dos estudos da expertise (ERICSSON, 2001) e da pedagogia da tradução </em>(<em>GONÇALVES, 2020; ESQUEDA, 2020)</em> <em>e em nossa experiência de ensino, sugerimos que o ato de comentar a própria tradução pode: a) ser realizado como parte da prática deliberada durante o processo de tradução, b) informar honestamente alunos e instrutores sobre as dificuldades encontradas durante o processo, c) possibilitar </em>feedback<em> útil e d) potencialmente ampliar a metacognição dos alunos.</em></p>2023-08-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista de letrashttp://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/85156REFLEXÕES SOBRE A TRADUÇÃO COMENTADA COMO GÊNERO ACADÊMICO2023-08-30T15:02:27-03:00Gilles Abes<p>O presente artigo propõe uma reflexão sobre a tradução comentada enquanto gênero acadêmico. A montante, procura-se pensar os elementos fundantes da própria constituição do comentário, apontando um conjunto de procedimentos teórico-metodológicos que possibilitam e originam os comentários. Com isso, é necessário esboçar uma definição dos termos “comentário” e “nota”, assim como do que vem a ser uma “tradução comentada”, focando especialmente o texto literário, diferenciando-a da tradução anotada e da própria nota. Busca-se, igualmente, a partir de uma abordagem mais <em>stricto sensu</em> do comentário, situá-lo como gênero específico acadêmico. A jusante, finalmente, visa-se refletir a respeito do impacto dos comentários sobre uma tradução, nas suas diferentes manifestações, assim como para o tradutor e o leitor. As pesquisas de Torres (2017), Zavaglia (2015), Boisseau (2007), Sardin (2007), Berman (1986) formaram os principais textos teóricos do presente trabalho. Trata-se, em suma, de auxiliar o/a pesquisador/a que opta por realizar a tradução comentada de uma obra literária.</p>2023-08-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista de letrashttp://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/85160CARTOGRAFIA DE UM COMENTÁRIO DE TRADUÇÃO2023-08-30T15:02:27-03:00Alba Escalante<p><em>Na tentativa de expandir as reflexões sobre pesquisa em Estudos da Tradução, este trabalho propõe a tradução comentada como escrita cartográfica da zona de tradução. O território é a tradução de teorias psicanalíticas. A zona de tradução segue o rasto das pistas deixadas nas situações em que o termo inmixing, referido ao sujeito do inconsciente, é apresentado na teoria de Jacques Lacan. Trabalhamos com as traduções desse termo a partir da sua introdução no título da conferência de 1966: Of structure as an inmixing of an otherness prerequisite to any subject whatever. Passamos por outros lugares das traduções de Lacan, guiados pela presença desse termo até chegar em produções de psicanalistas latino-americanos vinculados a seu ensino. Intuímos que, na época da chamada Conferência de Baltimore, o psicanalista optou por mesclar línguas apontando o potencial da tradução. Em nossas pistas, as línguas de tradução apresentam a força da multiplicidade. Esses sinais de desterritorialização, foram pausados quando, via tradução, a forma institucional passa a estabilizar os enunciados.</em></p>2023-08-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista de letrashttp://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/88395MÁS TORCIDA QUE UNA ESCARPIA : TRADUÇÃO E TRANSCRIÇÃO EM UM POEMA DE DAGMARA KRAUS2023-08-30T15:02:27-03:00Leticia Hornos Weisz<p><em>Este artigo analisa as operações envolvidas na tradução do poema “</em>kummerang<em>” da poeta Dagmara Kraus (Polônia, 1981), traduzido para o espanhol por Micaela van Muylem e publicado na antologia de tradução (FRANK, 1998) </em>El fin de la afirmación<em> (2015). Entre as características mais notáveis do projeto poético de Kraus estão a operação com a materialidade significativa da linguagem e a manipulação lúdica de seu conteúdo semântico e fônico, fundamentalmente por meio da montagem paronomástica e a invenção de acrônimos e neologismos. Pela singularidade da trama poética, me concentro no estudo das estratégias através das quais a tradução resolve a tensão entre invenção léxica, conteúdo semântico e sonoridade, ou seja, a tensão entre legibilidade e estranhamento. Para este fim, utilizo a plataforma teórica da transcreação de Haroldo de Campos e examino a busca experimental com os recursos composicionais do espanhol, um tipo de recriação paramórfica (CAMPOS, 2013), que recupera os deslocamentos do poema fonte.</em></p>2023-08-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista de letrashttp://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/88852ISSO TAMBÉM É TRADUÇÃO: ALGUNS RECORTES DO PERCURSO DA DUPLA SERTANEJA CHITÃOZINHO & XORORÓ2023-08-30T15:02:27-03:00Julio César Ribeiro dos SantosMaria Silvia Cintra Martins<p>Este trabalho comporta resultados parciais de pesquisa desenvolvida em nível de doutorado a qual objetivou, de modo geral, compreender a transformação da canção sertaneja, tendo como enfoque a obra da dupla Chitãozinho & Xororó (1970-atual). Em sintonia com a Tradução Total (Torop, 2019), entendemos que tudo o que se dá na dinâmica do funcionamento dos textos resulta de processos e procedimentos tradutórios, o que nos permite pensar em termos de tradução aquilo que o mercado fonográfico nomeia cover, releitura, versão, regravação. Em termos teórico-metodológicos, propomos a articulação de alguns elementos da Semiótica da Canção (Tatit, 2012) à Análise Crítica do Discurso (Fairclough, 1995; 2003) com vistas a prover algum refinamento acerca de como textos de canção são processados em uma prática discursiva com rotinas particulares de produção, distribuição, consumo e interpretação na sociedade em relação dialética. O nosso recorte apresenta: a) Shambala (Moore, 1973) animada por Three Dog Night e suas traduções por Chitãozinho & Xororó (1989; 2019); e b) Caipira (Marques; Maracai, 1991) gravada pela dupla em 1991 e traduzida com algumas alterações em 2007. A despeito da manutenção dos aspectos harmônicos e melódicos que singularizam as canções, nota-se em ambos os casos a emergência de <em>ethe</em> discursivos distintos e não raras vezes modalizados pelos interesses da Indústria Cultural. Esperamos, assim, contribuir para avanços teóricos em torno dos Estudos de Tradução de modo geral e, especificamente, daqueles que têm como objeto textos de canção.</p>2023-08-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista de letrashttp://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/86665THE TURN OF THE SCREW UM ESTUDO DESCRITIVO, INTERDISCIPLINAR E PRELIMINAR AO TRABALHO TRADUTÓRIO2023-08-30T15:02:26-03:00Diana Costa Fortier<p><em>A novela The Turn of the Screw (usar itálico para títulos)</em><em>, de Henry James, tem sido objeto de uma vasta quantidade de estudos críticos desde sua publicação, em 1898. Constitui um exemplo do gênero novela, definido como um formato “curto demais para ser um romance e longo demais para ser um conto” (definido por quem?), em que Henry James foi particularmente bem-sucedido. Desde o início, fez enorme sucesso de público e crítica e foi um dos maiores triunfos literários de James, mas talvez também seu trabalho mais controvertido e enigmático. O presente artigo apresenta o estudo preliminar que fundamentou a elaboração de uma tradução comentada da novela The Turn of the Screw para o português brasileiro. Entre outras fontes de dados para a elaboração do texto em português encontra-se um corpus contendo as dez traduções anteriores da novela para o português do Brasil, compilado para o presente estudo e investigado com o auxílio de ferramentas computacionais de análise linguística.</em></p>2023-08-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista de letras