CONTRIBUIÇÕES DA REDE CARINIANA PARA A PRESERVAÇÃO DIGITAL NOS
REPOSITÓRIOS DIGITAIS INSTITUCIONAIS: o caso da UFRN
CARINIAN NETWORK CONTRIBUTIONS TO DIGITAL PRESERVATION IN
INSTITUTIONAL DIGITAL REPOSITORIES: the UFRN case
Mayane Paulino de Brito e Silva
1
Rafaela Karoline Galdencio de Moura
2
Sandra de Albuquerque Siebra
3
Virgínia Bentes Pinto
4
1
Doutoranda em Ciência da Informação
(PPGCI/UFPB),
E-mail: mayanepaulino.b@gmail.com
2
Mestranda em Ciência da Informação
(PPGCI/UFPB),
e-mail: rafalalala22@gmail.com
3
Doutora em Ciências da Computação pela
UFPE, Professora do PPGCI/UFPE
e-mail: profa.ssiebra@gmail.com
4
Doutora em Ciência da Informação pela
Université Stendhal-Grenoble-3-França
E-mail: vbentes@ufc.br
ACESSO ABERTO
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Conflito de interesses: A autora declara que
não há conflito de interesses.
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Recebido em: 20/09/2019.
Revisado em: 01/10/2019.
Aceito em: 10/10/2019.
Como citar este artigo:
SILVA, Mayane Paulino de Brito; MOURA,
Rafaela Karoline Galdencio de; SIEBRA, Sandra
de Albuquerque; PINTO, Virgínia Bentes.
Contribuições da Rede Cariniana para a
preservação digital nos repositórios digitais
institucionais: o caso da UFRN. Informação em
Pauta, Fortaleza, v. 4, n. especial, p. 99-116, nov.
2019. DOI: https://doi.org/10.32810/2525-
3468.ip.v4iEspecial.2019.42607.99-116.
RESUMO
Discute sobre as contribuições da Rede
Cariniana no âmbito da preservação digital em
Repositórios Digitais Institucionais. Utiliza como
metodologia instrumentos necessários para o
desenvolvimento de uma pesquisa bibliográfica,
exploratória e descritiva, com uma abordagem
qualitativa. Faz uso de um estudo de caso no
Repositório Digital Institucional da UFRN por
meio de uma coleta de dados feita através da
realização de uma entrevista semiestruturada.
Aborda reflexões e conceitos relacionados à
preservação digital, que é entendida como um
conjunto de ações e técnicas responsáveis
quanto à informação digital, permitindo que ela
seja preservada e recuperada ao longo do tempo.
Menciona a Rede Cariniana, que oferece diversas
alternativas para que as entidades brasileiras
possam colecionar, armazenar e promover o
acesso ao conteúdo selecionado por meio de
cópias autorizadas. Aponta que o processo de
conexão entre a ciência eletrônica e a
necessidade de preservação dos dados digitais
estaria baseado nos Repositórios Digitais
Institucionais. Apresenta como resultados a
garantia da guarda como principal interesse na
adoção de ferramentas dirigidas à preservação
Inf. Pauta
Fortaleza, CE
v. 4
n. especial
nov. 2019
ISSN 2525-3468
DOI: https://doi.org/10.32810/2525-3468.ip.v4iEspecial.2019.42607.99-116
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digital de documentos; a UFRN faz parte do
estudo realizado pela Rede Cariniana, a qual
abriga a tipologia científica, cujo crescimento
documental chega a 3000 por ano e visa a
congregar todo o material científico nos
próximos 5 anos, levando em consideração os
aspectos tecnológicos, humanos e a ação prática
de uma política de preservação digital. Sob este
viés, a pesquisa finaliza que o propósito de
enriquecer e contribuir para as iniciativas e
práticas sobre a preservação digital brasileira é
bastante promovido pela Rede Cariniana, por
meio de uma infraestrutura descentralizada.
Palavras-chave: Preservação digital.
Repositórios Digitais Institucionais. Rede
Cariniana. Repositório Institucional UFRN.
ABSTRACT
It discusses about the contributions of the Rede
Cariniana in the range of digital preservation on
Institutional Digital Repositories. It uses as
methodology the instruments which are
necessary to the development of a bibliographic,
exploratory and descriptive research, with a
qualitative approach. It uses a study case in the
Institutional Digital Repository from UFRN
through a data collection that was made through
a semistructured interview. It approaches
reflections and concepts related to the digital
preservation, which is understood as a set of
actions and techniques responsible in the scope
of digital information, by allowing that it can be
preserved and recovered throughout time. It
mentions the Rede Cariniana, which offers
diverse alternatives to Brazilian entities in order
to collect, store and promote the access to the
selected content through authorized copies. It
points that the process of connection between
the electronic science and the need of digital
data preservation would be based on the
Institutional Digital Repositories. It presents as
results the guaranty of the storage as the main
interest in the adoption of tools directed to the
digital preservation of documents; the UFRN is
part of the study realized by the Rede Cariniana,
which hosts the scientific typology, whose
documental growth may come to be 3000 per
year and aims to gather all the scientific material
in the next 5 years, considering the technological
and human aspects, as well as the practical
action off a digital preservation policy. Thus, the
research concludes that the purpose of enriching
and contributing to the initiatives and practices
about the Brazilian digital preservation is very
much promoted by the Rede Cariniana, through
a decentralized infrastructure, by using
resources of distributed computing.
Keywords: Digital preservation. Institutional
Digital Repositories. Rede Cariniana.
Institutional Repository UFRN.
1 INTRODUÇÃO
O uso intensivo das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) no
cotidiano das pessoas, instituições e empresas, modifica processos informacionais, tais
como produzir, armazenar, disseminar e recuperar informações. Além disso, coloca em
foco a preocupação em como preservar as informações produzidas/manipuladas para
acesso e uso futuro. Isso devido à possibilidade de obsolescência tecnológica, assim
como de perda dessa informação. De fato, nos dias atuais, a quantidade de informação
em meio digital tem aumentado exponencialmente, englobando a informação nascida
digital, como também a que vem sendo digitalizada. Isto engloba acervos e documentos
diversificados e conjuntos de dados, sejam eles arquivísticos, científicos, educacionais,
históricos ou que integrem o patrimônio cultural.
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Nesse contexto, a Carta para a Preservação do Patrimônio Digital da United
Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO) manifesta a
necessidade de os Estados membros, incluindo o Brasil, estabelecerem políticas e ações
para proteger o patrimônio digital (UNESCO, 2003). Assim, pode-se afirmar que existe a
necessidade urgente de preservar o patrimônio digital, a fim de promover o acesso a
esses recursos em longo prazo, o que remete à preservação digital. Esta é definida pelo
Glossário da Câmara Técnica de Documentos Eletrônicos do Conselho Nacional de
Arquivos, o qual a preservação digital como: “Conjunto de ações gerenciais e técnicas
exigidas para superar as mudanças tecnológicas e a fragilidade dos suportes, garantindo
o acesso e a interpretação de documentos digitais pelo tempo que for necessário”
(CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVO, 2014, p. 29).
Dentre as estratégias encontradas na literatura, encontra-se a replicação do
objeto digital em vários lugares (computadores), fazendo uso do modelo de preservação
em redes colaborativas (ARELANNO, 2004). Esse modelo propõe que diferentes
instituições armazenem, ofereçam acesso e criem cópias digitais atualizadas. Um
exemplo disso é o projeto Lots of Copies Keep Stuff Safe (LOCKSS), direcionado para
conservar a integridade das publicações eletrônicas, mantendo cópias em vários
endereços eletrônicos, averiguando periodicamente todas as cópias, a fim de verificar a
congruência da informação armazenada, segundo Arelanno (2004). Nesse sentido,
nacionalmente, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT),
preocupado especialmente com a preservação da informação digital dos periódicos das
instituições brasileiras, criou a Rede Brasileira de Serviços de Preservação Digital (Rede
Cariniana).
A Rede Cariniana oferece diversas alternativas para que as entidades brasileiras
possam colecionar, armazenar e promover o acesso ao conteúdo selecionado por meio
de cópias autorizadas. Seu projeto de implantação foi elaborado baseando-se numa
infraestrutura descentralizada, utilizando artifícios de computação distribuída e fazendo
uso da Aliança Internacional LOCKSS (ARELANNO, 2004). Anteriormente a essa
iniciativa e, depois, em paralelo a ela, houve o incentivo do IBICT, no contexto do
movimento de acesso aberto à informação (INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO,
CIÊNCIA E TECNOLOGIA, 2014), de criação de Repositórios Digitais Institucionais (RDI).
Dessa forma, atualmente, as universidades e os centros de pesquisa têm planejado e
implantado RDI.
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No contexto da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o
repositório institucionalizou-se através da Resolução 059/2010-CONSEPE, de 13 de
abril de 2010 (UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, 2010), que
designa as normas referentes à Política Institucional de Informação Técnico-Científica,
na UFRN.
O Repositório Digital Institucional (RDI) da UFRN reúne a produção intelectual da
comunidade universitária (docentes, técnicos e alunos de pós-graduação) da
universidade e tem como missão armazenar, preservar e disponibilizar na internet
textos completos e de acesso livre. De fato, espera-se com o RDI potencializar o
intercâmbio da UFRN com outras instituições, acelerando o desenvolvimento de suas
pesquisas, ampliando o acesso, a visibilidade e a recuperação da produção técnico-
científica da instituição. Porém, como o uso de uma ferramenta de repositório apenas
não garante a preservação da informação digital nele contida, fez-se necessário pensar
sobre a adoção de estratégias de preservação que contribuíssem nesse sentido.
Dessa forma, esse artigo objetiva descrever a contribuição que o ingresso da
UFRN na Rede Cariniana trouxe para a preservação digital do conteúdo de seu RDI.
Espera-se com esse artigo contribuir para que outras instituições compreendam
o benefício de ingresso na Rede Cariniana.
2 METODOLOGIA
Essa é uma pesquisa bibliográfica e descritiva, com uma abordagem qualitativa,
que fez uso de um estudo de caso no Repositório Digital Institucional da UFRN (GIL,
2008). A coleta de dados foi feita por meio da realização de uma entrevista
semiestruturada (TRIVIÑOS, 1987), com a profissional responsável pelo Setor de
Repositório Digital da referida universidade, em julho de 2018. A análise dos dados da
entrevista foi realizada por meio da análise de conteúdo (BARDIN, 2011).
Para o embasamento teórico, foi realizada pesquisa bibliográfica fazendo uso dos
termos de busca “preservação digital”, rede cariniana”, “repositório digital” e
“repositório institucional” em livros, periódicos e bases de dados oriundos da área da
Ciência da Informação (CI) e de áreas afins, durante o recorte temporal de abril a julho
de 2018. Em seguida, foi feita a análise dos tulos para saber quais deles se
enquadravam diretamente na temática desta pesquisa.
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3 PRESERVAÇÃO DIGITAL
Com a popularização dos computadores, o surgimento da internet, a globalização
e as constantes mudanças e avanços nas Tecnologias Digitais de Informação e
Comunicação, surgiu uma nova forma de guardar a informação: o meio digital (GRÁCIO,
2012). Isto é, a informação, que antes tinha seu registro majoritário em papel, passou
também a ser produzida e registrada em formato digital. Neste sentido, surgiu a
necessidade de tratar da informação nesse novo formato, que trouxe benefícios, como a
facilidade de acesso e possibilidades diversas de disseminação, mas também trouxe
diversas ameaças e desafios a serem enfrentados, conforme apontam Grácio e Fadel
(2010, p. 61):
mudanças e avanços muitos rápidos nas tecnologias de acesso à informação
digital, causados especialmente pelo surgimento da internet;
obsolescência do hardware e do software, que com os avanços tecnológicos
se tornam ultrapassados muito rapidamente;
a explosão da quantidade de informação armazenada em meio digital, que
cresce a cada dia, substituindo os meios de armazenamento tradicionais;
as mudanças no formato dos arquivos e das mídias de armazenamento;
custo elevado das novas tecnologias.
Márdero Arellano (2012) endossa a dinamicidade desse cenário em que a
informação digital pode estar em qualquer lugar e em qualquer mídia, sendo
fundamentais novas práticas na gestão do seu ciclo de vida, que se modifica
incessantemente. Assim, com a percepção do risco de perder o registro da produção
acadêmica, arquivística, histórica, científica e cultural em meio digital, as instituições e
indivíduos passaram a se preocupar com formas de garantir a manutenção e acesso em
longo prazo, gerando a emergência de se pensar sobre a preservação digital.
Ferreira (2006) define preservação digital como a capacidade de garantir que a
informação digital continue acessível e com qualidade de autenticidade para que, no
futuro, possa ser interpretada por uma tecnologia diferente daquela utilizada em sua
origem. Para Márdero Arellano (2004), preservação digital trata de assegurar aos
objetos digitais sua integridade física (relacionada aos conteúdos armazenados nos
distintos suportes, como CD-ROM, DVD, pendrive, etc), lógica (compreende atividade de
conversão dos formatos originais em novos formatos) e intelectual (seu foco são os
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mecanismos que garantem a integridade e autenticidade da informação nos documentos
eletrônicos).
Um dos aspectos importantes que envolvem a preservação digital diz respeito às
estratégias que deverão ser adotadas para cada tipo de objeto. Thibodeau (2002)
apresenta, como mostra a Figura 1, adaptada por Ferreira (2006), diferentes estratégias
de preservação.
Figura 1 Classificação das diferentes estratégias de preservação digital
Fonte: Thibodeau (2002), adaptado por Ferreira (2006).
A preservação da tecnologia consiste em preservar o meio tecnológico usado
para a criação e manutenção do objeto digital e tem por objetivo conservar todo
hardware e software necessários para o acesso à informação preservada. Com a
obsolescência das mídias e com possíveis mudanças de programas de leitura dos
conteúdos dos documentos, esse tipo de preservação apresenta problemas, pois é
inevitável que uma tecnologia se torne arcaica e deixe de existir (FERREIRA, 2006).
O refrescamento consiste em transferir a informação digital de um suporte físico
de armazenamento para outro mais atual, antes que o primeiro se extinga. A dificuldade
dessa estratégia está em garantir que o hardware utilizado para a leitura do suporte de
armazenamento permaneça confiável com o passar do tempo (GRÁCIO; FADEL, 2010).
A emulação baseia-se na utilização de um software, chamado de emulador, que
reproduz o comportamento de uma plataforma de hardware e/ ou software numa outra
que, a princípio, seria incompatível (FERREIRA, 2006).
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A migração realiza uma transferência periódica de material digital de uma dada
configuração de hardware/ software para outra, ou de uma geração de tecnologia para
outra mais atual (THE COMMISSION ON PRESERVATION AND ACCESS AND THE
RESEARCH LIBRARIES GROUP, 1996).
A normalização tem como objetivo simplificar o processo de preservação, por
intermédio da redução do número de formatos distintos que os objetos encontram em
seu repositório, garantindo um número controlado de formatos e conduzindo a uma
redução generalizada dos custos de preservação (FERREIRA, 2006).
O encapsulamento preocupa-se em preservar, juntamente com o objeto digital,
toda a informação necessária e suficiente para possibilitar o futuro desenvolvimento de
conversores, visualizadores ou emuladores, segundo Ferreira (2006).
Lorie (2002) explica que, em uma quina Virtual Universal, um
decodificador que tem como finalidade apresentar uma visão lógica do objeto digital,
permitindo uma navegação simples através das suas propriedades.
Na estratégia da Pedra de Rosetta digital, em vez de preservar as regras que
permitem decodificar o objeto digital, são reunidas amostras de objetos que sejam
representativas do formato que se pretende recuperar (HEMINGER; KELLEY, 2004).
Márdero Arellano (2004) complementa categorizando os principais métodos
recomendados para a preservação dos objetos digitais em dois tipos: os estruturais e os
operacionais. Os primeiros tratam dos investimentos por parte das instituições que
buscam implementar algum processo de preservação, tais como adoção de padrões,
elaboração de normas, definição de metadados de preservação, montagem da
infraestrutura e formação de consórcios. Os métodos estruturais, por sua vez, referem-
se às medidas concretas aplicadas aos objetos digitais, como a conservação de software/
hardware, a migração de suporte, a conversão de formatos, a emulação e a preservação
do conteúdo. Adicionalmente, Márdero Arellano (2012) diz que, entre os métodos
estruturais atuais, o modelo de preservação em redes colaborativas. O modelo de
rede de preservação distribuída propõe que diferentes instituições armazenem,
ofereçam acesso e criem cópias digitais atualizadas de um acervo digital. Esse método
tem avançado em vários países principalmente por causa da adoção de uma ferramenta
que possibilita a criação de Redes Privadas Locais (PLN), o LOCKSS (“Lots Of Copies Keep
Stuff Safe”). O LOCKSS é um software livre e disponível para a comunidade de usuários,
embora seu desenvolvimento seja restrito à equipe do LOCKSS, da Universidade de
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Stanford, nos Estados Unidos, como explica Márdero Arellano (2012).
Nesse contexto, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
(IBICT), preocupado com a preservação da informação digital das instituições
brasileiras, criou a Rede Cariniana, baseada na experiência do projeto LOCKSS
(MÁRDERO ARELLANO, 2012).
4 REDE CARINIANA
O projeto da Rede Cariniana, criado pelo IBICT, conta com a parceria de
instituições de ensino e pesquisa e de especialistas brasileiros, com o objetivo de
garantir o acesso contínuo em longo prazo aos documentos eletrônicos nacionais
(MÁRDERO ARELLANO, 2012).
A Rede Cariniana oferece diversas alternativas para que as entidades brasileiras
possam colecionar, armazenar e promover o acesso ao conteúdo selecionado por meio
de cópias autorizadas. Seu projeto de implantação foi elaborado baseando-se numa
infraestrutura descentralizada, utilizando recursos de computação distribuída. Assim,
com a responsabilidade de adotar medidas para a salvaguarda e acesso da produção
científica, a Cariniana aderiu à Aliança Internacional LOCKSS, a maior e mais antiga rede