Educação como processo de subjetivação:

epistemologias feministas para produção de um sujeito outro.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29148/labor.v1i27.78740

Palavras-chave:

Educação., Epistemologias feministas., Processo de subjetivação.

Resumo

No presente artigo mobilizamos o relato de si de uma aluna, no âmbito do curso de especialização Relações de Gênero e Sexualidades: perspectivas interdisciplinares, que acontece em uma universidade pública. O argumento principal desenvolvido aqui é que a partir de uma perspectiva da educação como processo de subjetivação, podemos fazer alianças com as epistemologias feministas para construção de sujeitos outros não-sexistas. Diante do cenário que estamos vivendo de tantos retrocessos, minimização dos nossos espaços de discussão do conhecimento que as epistemologias feministas têm construído, encontrar frestas, brechas e fendas para manter vivo esse conhecimento é uma atitude de resistência para que diversos corpos e vidas que dependem do espraiamento desse conhecimento possam ser vivíveis.

Biografia do Autor

Danilo Araújo de Oliveira, Universidade Federal do Maranhão - UFMA

Professor Adjunto da Universidade Federal do Maranhão. Doutor em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais. Mestre em Educação pela Universidade Federal de Sergipe. Possui graduação em Pedagogia (UNINTER, 2020) e Letras Português/Inglês pela UNIRB Faculdade Atlântico (2013). Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Currículos e Culturas (GECC) e do Observatório da Juventude.

Anderson Ferrari, Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF

Possui graduação em Licenciatura Em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1991) e graduação em Bacharelado em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1994). Na pós-graduação possui Especialização em Sociologia Urbana pela UERJ (1996) e Especialização em História das Relações Internacionais também pela UERJ (1997), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2000) e doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2005). Atualmente é professor associado de Ensino de História da Faculdade de Educação da UFJF, lecionando as disciplinas de Prática Escolar, Fundamentos Teórico-metodológico em História e Didática e Prática do Ensino de História, com Estágio Supervisionado. É professor permanente do PPGE/UFJF (mestrado e doutorado) da Universidade Federal de Juiz de Fora. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Linguagem Conhecimento e Formação de Professores, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, gênero, sexualidade, currículo e homossexualidade. Em 2010 desenvolveu o período de pós doutorado na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Barcelona, trabalhando com a relação entre Cultura Visual, Educação e Homossexualidades. Em 2013 foi agraciado com a menção honrosa Cora Coralina do edital da ANPED/SECADI pela importante contribuição para área de Diversidade Sexual e Educação. Entre 2014 a 2016 ocupou o cargo de presidente nacional da ABEH- Associação Brasileira de Estudos da Homocultura. Em 2020 assumiu a coordenação do Programa de Residência Docente da UFJF

Referências

BEZERRA, Maria Auxiliadora. Por que cartas do leitor na sala de aula? In: DIONÍSIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. Gêneros textuais e ensino. 3. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
CAMARGO, Maria Rosa Rodrigues Martins de. Cartas Adolescentes. Uma leitura e modos de ser. In: MIGNOT, A. C. V. et al. Refúgios do eu: educação, história e escrita autobiográfica. Florianópolis: Mulheres, 2000. p. 131-150.
COLLINS, Patrícia Hill. Pensamento feminista negro: o poder da autodefinição. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de. Pensamento feminista: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019.
FERRARI, Anderson; CASTRO, Roney Polato de; OLIVEIRA, Danilo Araujo de. A UNIVERSIDADE, A FORMAÇÃO E A PESQUISA. Imagens da Educação, v. 11, n. 2, p. 163-189, 2021.
FOUCAULT, Michel. Ética, Sexualidade, Política. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006.
HEIDEGGER, Martin. Lógica. A doutrina heraclítica do logos; in Heráclito. Rio de
Janeiro: Relume-Dumará, 1994.
HOOKS, Bell. O Feminismo é Para Todo Mundo: Políticas Arrebatadoras. 13 Edição. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2020.
LARROSA, Jorge. Tecnologias do Eu e Educação. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.) O sujeito da educação: estudos foucaultianos. 2 ed. Petrópolis: Vozes, 1994.
LOURO, Guacira Lopes. O corpo educado: Pedagogias da Sexualidade. Autêntica. Belo Horizonte. 2000.
LOURO, Guacira Lopes. Gênero e sexualidade: pedagogias contemporâneas. 17 Pro-Posições, v. 19, n. 2 (56) - maio/ago. 2008.
MONTEIRO, Silas Borges. Em busca de conceitualização de epistemologia da prática. Encontro Regional da Associação Nacional de Pós-Graduação em Educação. São Paulo: ANPED & FEUSP, 2001.
RIBEIRO, Djamila. Quem tem medo do feminismo negro? São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil para análise histórica. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de. Pensamento feminista: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019.

Downloads

Publicado

2022-07-02

Como Citar

OLIVEIRA, Danilo Araújo de; FERRARI, Anderson. Educação como processo de subjetivação:: epistemologias feministas para produção de um sujeito outro. . Revista Labor, [S. l.], v. 1, n. 27, p. 29–44, 2022. DOI: 10.29148/labor.v1i27.78740. Disponível em: http://www.periodicos.ufc.br/labor/article/view/78740. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Dossiê

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.