PODER E CORPO EM FOUCAULT: QUAL CORPO?

Autores

  • Angela Couto Machado Fonseca UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

Palavras-chave:

poder produtivo, corpo, construtivismo

Resumo

O presente texto busca analisar as possíveis leituras de corpo em Michel Foucault e com isso compreender as relações de poder que os investem. O fio condutor não é a leitura do poder, mas seus efeitos, enquanto poder produtivo, na produção dos corpos. A partir daí identificamos duas diferentes formas de construtivismo presentes em Foucault.

Biografia do Autor

Angela Couto Machado Fonseca, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

Pós-doutoranda da CAPES (edital PNPD) na UFPR. Área de filosofia do direito.

Pesquisadora de Pós-doutorado pela CAPES. Doutora em Filosofia do Direito/UFPR com estágio Doutoral (“bolsa sanduíche”) na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), Paris (proc./CAPES BEX 9810/12-9). Mestre em Filosofia Moderna e Contemporânea pela UFPR, Bacharel em Direito/UFPR e Bacharel em Filosofia/UFPR

Referências

BERNI, Stefano. Nietzsche e Foucault: corporeità e potere in una critica radicale della modernità. Milano: Giuffré Editore, 2005.

BUTLER, Judith. Bodies that Matter: on the discursive limits of “sex”. London and New York: Routledge, 2011.

_____________. Foucault and the paradox of bodily inscriptions. In: The Journal of Philosophy, vol. 86, no. 11, nov. 1989.

COURTINE, Jean-Jacques. Déchiffrer le corps: Penser avec Foucault. Grenoble: Éditions Jérôme Millon, 2011.

CUTRO, Antonella. Michel Foucault tecnica e vita: bio-politica e filosofia del bios. Napoli: Bibliopolis, 2004.

DREYFUS, Hubert; RABINOW, Paul. Michel Foucault: uma trajetória filosófica para além do estruturalismo e da hermenêutica. Tradução Vera Portocarrero. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995.

FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. Tradução Salma Tannus Muchail, São Paulo: Martins Fontes, 1992.

_______________. A história da sexualidade 1: a vontade de saber. Tradução de Maria Thereza da Costa Albuquerque e J. A. Guilhon Albuquerque. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1988.

________________. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução Ligia M. Ponde Vassallo. Petrópolis, Vozes, 1987.

________________. Microfísica do poder. Organização e tradução de Roberto Machado. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979.

________________. Os anormais: curso no College de France (1974-1975). Tradução Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

_______________. O sujeito e o poder. In: DREYFUS, Hubert; RABINOW, Paul. Michel Foucault: uma trajetória filosófica para além do estruturalismo e da hermenêutica. Tradução Vera Portocarrero. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995.

_______________. O corpo utópico, As heterotopias. Tradução Salma Tannus, Muchail. São Paulo: n-1 Edições, 2013.

_______________. Dits et Écrits I, 1954 – 1975. Paris: Gallimard, 1994.

_______________. Dits et Écrits II, 1976 – 1988. Paris: Gallimard, 1994.

HACKING, Ian. The Social Construction of What? Harvard: Harvard University Press, 2001.

HONNETH, Axel. The critique of power: reflective stages in a critical social theory. Cambridge, Mass and London: MIT Press, 1993.

MILLER, Peter; ROSE, Nikolas. Governing the present: administering economic, social and personal life. Cambridge: Polity Press, 2008.

ORTEGA, Francisco. Corporeality, medical technologies and contemporary culture. Oxon: Birkbeck Law Press, 2014.

________________. Da ascese à bio-ascese: ou do corpo submetido à submissão ao corpo. In: RAGO, Margareth; ORLANDI, Luiz B. Lacerda; VEIGA-NETO, Alfredo (orgs.). Imagens de Foucault e Deleuze: ressonâncias nietzschianas. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

________________. Neurociências, neurocultura e autoajuda cerebral. In: Interface - Comunicação, Saúde, Educação, v.13, n.31, p.247-60, out./dez. 2009.

ORTEGA, Francisco; ZORZANELLI, Rafaela. Corpo em evidência: a ciência e a redefinição do humano. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2010.

Downloads

Publicado

2015-11-13

Edição

Seção

Doutrina Nacional