Informação em saúde: práticas de humanização em UTI neonatal e seus impactos a partir das rotinas e condutas na recuperação dos recém-nascidos

Autores

Palavras-chave:

Humanização, Unidade de terapia intensiva neonatal, Assistência

Resumo

Introdução: A humanização da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI Neo) visa diminuir os agentes estressores ao Recém-nascido (RN), o que repercutirá significativamente no seu desenvolvimento, crescimento e sobrevida. Objetivo: Identificar as rotinas e condutas adotadas na UTI Neo para tornar a assistência humanizada e o impacto positivo desse tipo de ferramenta no desenvolvimento do RN. Métodos: Trata-se de um estudo de Revisão da Literatura. A pesquisa bibliográfica utilizou-se de revistas e periódicos publicados nas bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana em Ciências de Saúde (LILACS), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), plataforma SCI-HUB, physioterapy evidence database (PEDro) e Google Acadêmico, utilizando os descritores em saúde (DECS): Humanização, Unidade Terapia Intensiva Neonatal (UTI Neo), Assistência. Foram incluídos artigos científicos publicados entre 2015 e 2020, elaborados em língua portuguesa ou inglesa, que abordaram o tema proposto neste estudo. Resultados: Ao todo, 16 artigos foram selecionados, dos quais 12 trouxeram as perspectivas do enfermeiro acerca da humanização e apenas quatro deles abordaram as propostas de humanização do PNH ao RN. Conclusão: O cuidado humanizado traz vantagens ao tratamento do RN, beneficia a interação entre o binômio mãe-RN, família-equipe e, assim, potencializa o desenvolvimento do paciente.

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Biografia do Autor

Pollianna Marys de Souza e Silva, Universidade Federal da Paraíba

Fisioterapeuta e Servidora Pública dos Estados da Paraíba e Rio Grande do Norte. Doutoranda em Ciência da Informação pela Universidade Federal da Paraíba.

Rayza Helene Batista de Melo, Centro Universitário de João Pessoa

Especialista em Fisioterapia Neonatal e Pediátrica pelo Centro Universitário de João Pessoa.

Larissa Fernandes Silva, Universidade Federal da Paraíba

Arquivista e Doutoranda em Ciência da Informação pela Universidade Federal da Paraíba.

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Publicado

2022-02-13