A Organicidade da Flexibilização: representações, discursos e memórias no âmbito do trabalho
DOI:
https://doi.org/10.36517/rcs.v46i1.2442Palabras clave:
Acumulação Flexível, Capitalismo, Representações, TrabalhoResumen
O texto se empenha em compreender a forma como o “novo” capitalismo flexível adentrou o cotidiano das pessoas, inspirando distintas interpretações do fenômeno. Embora este ilustre um momento histórico do sistema capitalista e seja marcado por reconversões na estrutura econômica, seu alastramento tem ocorrido também através de artifícios ideológicos, cuja arquitetura tem capturado a subjetividade dos sujeitos e provocado um engajamento coletivo. Assim, para falar de novas formas de resistências às correntes estratégias de dominação, há que se reconhecer os novos artifícios de perpetuação do capital.
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