Hegemonia, Fração de Classe e Financeirização do Capital: elementos para uma abordagem marxista e sistêmica sobre a crise política brasileira
DOI:
https://doi.org/10.36517/rcs.v49i1_Mar/Jun.19319Palavras-chave:
Teoria Política, Marxismo, Economia Política.Resumo
A dissolução da era Bretton Woods e o subsequente processo de financeirização do capitalismo global demarcaram uma inflexão nas relações entre economia e política, traduzindo-se na hegemonia das frações rentistas sobre os demais segmentos da elite (NAYYAR, 2006; EPSTEIN & POWER, 2003) e na modulação das margens de autonomia dos governos face às pressões do mercado (CAMPELO, 2015). Diante deste panorama, o objetivo deste paper é oferecer um enquadramento analítico para a compreensão dos fenômenos que levaram à interrupção do governo do Partido dos Trabalhadores (2003-2016). Para isso, foi utilizada uma metodologia multidimensional que abrange variáveis endógenas e exógenas capazes de contemplar a singularidade do caso brasileiro, mas, também, sua inserção em um contexto regional e global.
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Referências
Essa pesquisa foi realizada no âmbito de um projeto coordenado pela Prof. Mayra Goulart, na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, com o apoio do CNPq e da Faperj.