Tratamento endovascular de estenose de artéria renal em rim transplantado

Autores

  • Francisca Jovita de Oliveira Veras Albuquerque Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)
  • Rafael Augusto Oliveira Pereira Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Carolina Teles de Macedo Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • João Edison de Andrade Filho Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)
  • Frederico Augusto de Carvalho Linhares Filho Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)
  • Carmelo Silveira Carneiro Leão Filho Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Universidade Federal do Ceará (UFC)

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2017v57n3p35-40

Palavras-chave:

Transplante de rim. Obstrução da artéria renal. Angioplastia. Sobrevida.

Resumo

Introdução: a estenose de artéria renal transplantada (EART) é a complicação vascular mais frequente do transplante renal. O diagnóstico é realizado através da arteriografia e o tratamento consiste na angioplastia transluminal percutânea (ATP). Objetivo: avaliar o sucesso clínico, a patência primária e secundária da ATP, bem como a sobrevida dos pacientes após o tratamento endovascular. Métodos: análise retrospectiva dos pacientes com EART tratados por ATP no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2016 no Hospital Universitário Walter Cantídio. Resultados: 28 pacientes foram tratados por EART através do método endovascular. A pressão diastólica reduziu de 91,62 mmHg para 76 mmHg, em média, após 6 meses do tratamento (p<0,05). Observou-se uma redução nos níveis de creatinina após 3, 6 e 24 meses da angioplastia (p=0,005). As taxas de patência primária em 1, 3, 6, 12 e 24 meses foram de 89,3% +/- 5,8%, 85,6% +/- 6,7%, 81,8% +/- 7,4%, 78,1% +/-7,9% e 68,9% +/- 9,3%, respectivamente. A taxa de patência secundária foi de 100%. A taxa de sobrevida em 1, 3, 6, 12 e 24 meses foi de 96,4% +/- 3,5%, 96,4% +/-3,5%, 92,6% +/- 5,1%, 92,6% +/- 5,1% e 83,8% +/- 7,5%, respectivamente. Conclusão: o tratamento endovascular de EART apresenta boas taxas de patências primária e secundária e é efetivo em restaurar e manter a função renal em dois anos.

Biografia do Autor

Francisca Jovita de Oliveira Veras Albuquerque, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Ceará (2008). Residência­ medica em cirurgia geral pela Universidade Federal do Ceará (2013), residência medica em cirurgia geral (R3) pelo Instituto Dr. José Frota (2014) e residência médica em angiologia e cirurgia vascular pela Universidade Federal do Ceará (2016). Atualmente é cirurgiã geral do Hospital Universitário Walter Cantídio (concurso público - EBSERH) e da UNIMED de Fortaleza Cooperativa de Trabalho Médico. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Cirurgia Vascular. Está concluindo a residência médica em US doppler vascular no HUWC.

Rafael Augusto Oliveira Pereira, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Estudante de medicina, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Carolina Teles de Macedo, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Estudante de medicina, Universidade Federal do Ceará (UFC)

João Edison de Andrade Filho, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

Cirurgião vascular, especialista em Endovascular e Doppler Vascular, chefe do Serviço de Cirurgia Vascular, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

Frederico Augusto de Carvalho Linhares Filho, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

Cirurgião vascular, especialista em Endovascular e Doppler vascular, supervisor da residência médica de Cirurgia Vascular, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

Carmelo Silveira Carneiro Leão Filho, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Universidade Federal do Ceará (UFC)

Mestre em Cirurgia pela Universidade Federal do Ceará, cirurgião vascular, preceptor da residência de Cirurgia Vascular, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Universidade Federal do Ceará (UFC)

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Publicado

2017-12-04

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS