Alterações histológicas e transporte de eletrólitos após administração de contraste de alta osmolaridade

Autores

  • Paula Letícia Braga e Silva Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Pedro Henrique Sá Costa Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Antônio Rafael Coelho Jorge Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • João Alison de Moraes Silveira Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Francisco Assis Nogueira Junior Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Janaina Serra Azul Monteiro Evangelista Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Helena Serra Azul Monteiro Universidade Federal do Ceará (UFC)

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2019v59n2p21-26

Palavras-chave:

Lesão renal aguda, Meios de contraste, Histologia

Resumo

Objetivos: avaliar possíveis alterações renais causadas pelo contraste ioxitalamato de meglumina. Métodos: o contraste ioxitalamato de meglumina na dose de 5 mL/Kg (n=8) ou solução salina 0,9% na dose de 5 mL/Kg (n=5) foram administrados por via intravenosa em ratos Wistar machos (250-350g). Os animais foram mantidos em gaiolas metabólicas, e após 72 horas a função renal foi avaliada através de proteinúria, osmolaridade, ureia, creatinina, Na+, K+ e Cl- plasmáticos. Os dados foram comparados por teste t de Student (p<0,05). Resultados: observamos redução do peso corpóreo e aumento da osmolaridade plasmática. Não foi observado variação na diurese de 24 horas. Em relação aos parâmetros bioquímicos, o contraste não alterou os parâmetros renais (creatinina, ureia, proteinúria e Na+ e K+). Entretanto, o Cl- plasmático diminuiu nos animais do grupo contraste. Foram observadas mudanças histológicas significativas no grupo contraste, tais como degeneração glomerular, infiltrado inflamatório, deposição de material proteico na luz tubular, degeneração hidrópica da célula epitelial tubular, tumefação tubular e redução do interstício renal. Conclusão: esses resultados demonstram que apesar do contraste induzir alterações histológicas, não foi capaz de modificar a função renal.

Biografia do Autor

Paula Letícia Braga e Silva, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Departamento de Fisiologia e Farmacologia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará (UFC).

Pedro Henrique Sá Costa, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Mestre em Farmacologia (Universidade Federal do Ceará), Pós- graduando no Programa de Pós- Graduação em Farmacologia- Universidade Federal do Ceará (UFC).

Antônio Rafael Coelho Jorge, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Doutor em Farmacologia (Universidade Federal do Ceará), Pós-doutorando no Programa de Pós- Graduação em Farmacologia- Universidade Federal do Ceará (UFC).

João Alison de Moraes Silveira, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Mestre em Farmacologia (Universidade Federal do Ceará), Pós- graduando no Programa de Pós- Graduação em Farmacologia- Universidade Federal do Ceará

Francisco Assis Nogueira Junior, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Mestre em Farmacologia (Universidade Federal do Ceará), Pós- graduando no Programa de Pós-Graduação em Farmacologia- Universidade Federal do Ceará (UFC).

Janaina Serra Azul Monteiro Evangelista, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Doutora em Farmacologia (Universidade Federal do Ceará), Professora Adjunta da Universidade Estadual do Ceará (UFC).

Helena Serra Azul Monteiro, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Doutora em Farmacologia (Universidade Federal do Ceará), Professora Titular, Universidade Federal do Ceará (UFC).

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Publicado

2019-06-19

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS