Hemofilia sem diagnóstico prévio: um desafio na cirurgia pós‑trauma

Autores

  • Danival Ferreira de Castro Júnior Centro Universitário UnirG, Gurupi, Tocantins, Brasil.
  • Lorena Passos Soares Centro Universitário UnirG, Gurupi, Tocantins, Brasil.
  • Caio Túlio Vale Frazão Centro Universitário UnirG, Gurupi, Tocantins, Brasil.
  • Natália Cristina Alves Centro Universitário UnirG, Gurupi, Tocantins, Brasil.
  • Gentil Augusto Frazão Júnior Hospital Municipal Daniel Gonçalves, Canaã dos Carajás, Pará, Brasil.
  • Rodrigo da Costa Carvalho Centro Universitário UnirG, Gurupi, Tocantins, Brasil.
  • Wagner Minghini Centro Universitário UnirG, Gurupi, Tocantins, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2019v59n3p60-64

Palavras-chave:

Laparotomia, Hemofilia A, Hematoma, Acidentes de trânsito.

Resumo

A hemofilia A leve é uma discrasia sanguínea hereditária rara que normalmente não se manifesta com sangramentos, a menos que haja traumas ou procedimentos cirúrgicos. O diagnóstico prévio, tanto no pré como no pós-operatório, é um obstáculo a ser vencido. Trata-se de um paciente hemofílico A sem diagnóstico prévio, vítima de acidente motociclístico, com formação de hematoma retroperitoneal e submetido a uma laparotomia exploradora, evoluindo com hemorragias persistentes. Foi submetido a atos cirúrgicos até o estabelecimento do diagnóstico e estabilização do quadro após reposição do fator VIII.

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Publicado

2019-09-13

Edição

Seção

RELATOS DE CASO