Percepção de puérperas quanto às boas práticas de assistência ao trabalho de parto e parto

Autores

  • Andressa Soares de Azevedo Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Mayle Andrade Moreira Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Sabrina Dantas Sabry Faculdade Ateneu (Fate), Faculdade Rodolfo Teófilo (FRT)
  • Úrsula Maria Lima Pessoa
  • Elisete Mendes Carvalho Universidade Federal do Ceará (UFC), Maternidade Escola Assis Chateaubriand (HUWC)
  • Simony Lira do Nascimento Universidade Federal do Ceará (UFC)

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2020v60n1p28-34

Palavras-chave:

Trabalho de parto, Parto obstétrico, Parto Humanizado

Resumo

Objetivo: Verificar a aplicação das diretrizes de assistência ao parto humanizado e analisar a percepção das puérperas quanto às boas práticas de assistência ao trabalho de parto (TP) e nascimento em uma maternidade pública de referência em Fortaleza - CE. Metodologia: Estudo transversal e quantitativo com 110 puérperas após parto vaginal hospitalar, a termo e com feto único. A entrevista foi através de questionário estruturado sobre direitos, boas práticas, utilização de métodos não-farmacológicos para alívio da dor e satisfação quanto à assistência ao TP e nascimento. Resultados: 100% estavam acompanhadas durante o TP e 72,7% tiveram parto na maternidade por livre escolha, no entanto, apenas 30% visitaram a maternidade previamente. A liberdade de escolha de posição no TP e o contato pele a pele alcançaram 95,4% da amostra. A episiotomia ocorreu em apenas 5,4% e a manobra de Kristeller ainda foi reportada por 16,3% das mulheres. As medidas não-farmacológicas foram amplamente utilizadas, sendo as mais prevalentes o banho de chuveiro (77,2%), os exercícios respiratórios (75,4%) e a movimentação na bola suíça (71,8%). Conclusão: O estudo revelou a aplicação das diretrizes de assistência ao parto humanizado e um alto grau de satisfação entre as mulheres assistidas.

Biografia do Autor

Andressa Soares de Azevedo, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Fisioterapeuta, Universidade Federal do Ceará (UFC).

Mayle Andrade Moreira, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Doutorado em Fisioterapia, Professora Adjunta, Departamento de Fisioterapia, Universidade Federal do Ceará (UFC). 

Sabrina Dantas Sabry, Faculdade Ateneu (Fate), Faculdade Rodolfo Teófilo (FRT)

Doutorado em Saúde Coletiva, Docente, Faculdade Ateneu (Fate), Faculdade Rodolfo Teófilo (FRT).

Úrsula Maria Lima Pessoa

Mestrado em Saúde Coletiva, Fisioterapeuta do Departamento de Fisioterapia, Universidade Federal do Ceará (UFC).

Elisete Mendes Carvalho, Universidade Federal do Ceará (UFC), Maternidade Escola Assis Chateaubriand (HUWC)

Fisioterapeuta; Doutorado em Farmacologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Coordenadora da Unidade de Reabilitação da MEAC -UFC que congrega as áreas de Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Fonoaudiologia, sendo também Coordenadora Didático-Pedagógica da Residência Integrada Multiprofissional em Atenção Hospitalar à Saúde na área de Concentração de Saúde da Mulher e da Criança (MEAC-UFC). Docente do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará. Docente e Preceptora da Residência Integrada Multiprofissional em Atenção Hospitalar à Saúde na área de Concentração de Saúde da Mulher e da Criança.

Simony Lira do Nascimento, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Fisioterapeuta; Doutorado (2014) pelo Departamento de Tocoginecologia na área de concentração Saúde Materna e Perinatal pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Professora Adjunta do curso de Fisioterapia e do Mestrado Profissional em Saúde da Mulher e da Criança, Universidade Federal do Ceará (UFC).

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Publicado

2020-03-30

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS