Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica por coledocolitíase no Hospital Universitário Walter Cantídio – UFC - avaliação de 56 casos

Autores

  • Diego da Costa Matos Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Paulo Roberto Veras Tavares Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Gustavo Melo Benevides Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)
  • Leonardo José Sales da Costa Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)
  • Fred Olavo Andrade Aragão Carneiro Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)
  • Miguel Ângelo Nobre e Souza Universidade Federal do Ceará (UFC), Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)
  • Marcellus Henrique Loiola Ponte de Souza

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2020v60n1p22-27

Palavras-chave:

Coledocolitíase, Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica, Pancreatite

Resumo

A coledocolitíase é a causa mais frequente de obstrução biliar comumente vista na prática gastroenterológica. Objetivo: avaliar taxa e fatores relacionados ao sucesso assim como complicações nos pacientes com coledocolitíase, encaminhados para CPRE no HUWC-UFC. Metodologia: Estudo retrospectivo de 56 pacientes submetidos a 67 CPREs por coledocolitíase de 01/2017 a 04/2018. As informações foram retiradas do banco de dados da unidade de Endoscopia e prontuários. Analisadas as taxas de sucesso (retirada completa dos cálculos), complicações (pancreatite, hemorragia e perfuração) e fatores relacionados a estes desfechos. CEP: 43321014.6.0000.5045. Resultados: Houve predominância de mulheres (80%), com idade média de 51 anos. A taxa sucesso foi 89%. Com complementação terapêutica cirúrgica em 9%. 2% dos casos, estão ainda em seguimento ambulatorial. A complicação mais frequente foi pancreatite (7%), sendo (1) paciente com evolução ao óbito (1,8%). Sem a existência de perfurações ou hemorragias. Houve associação entre a presença de cálculos grandes (p= 0.05) e desproporção da via biliar (p=0.01) com insucesso da CPRE. Não houve nenhuma associação dos fatores avaliados com a presença de complicações. Conclusão: O estudo demonstra que houve alta taxa de sucesso, como descrito na literatura, sendo a presença de cálculos grandes e desproporção fatores relacionados ao insucesso da CPRE.

Biografia do Autor

Diego da Costa Matos, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Médico, Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, Ceará, Brasil.

Paulo Roberto Veras Tavares, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Médico, Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, Ceará, Brasil.

Gustavo Melo Benevides, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

Médico, Serviço de Endoscopia Digestiva, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Residência em Endoscopia Digestiva, Fortaleza, Ceará, Brasil.

Leonardo José Sales da Costa, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

Fred Olavo Andrade Aragão Carneiro, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

Médico Assistente, Serviço de Endoscopia Digestiva, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Doutorado em Gastroenterologia Clínica, Fortaleza, Ceará, Brasil.

Miguel Ângelo Nobre e Souza, Universidade Federal do Ceará (UFC), Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

Professor Adjunto, Universidade Federal do Ceará (UFC), Doutorado em Medicina (Clínica Médica). Chefe do Serviço de Endoscopia Digestiva, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Fortaleza, Ceará, Brasil.

Marcellus Henrique Loiola Ponte de Souza

Doutorado em Medicina (Clínica Médica). Professor Associado, Universidade Federal do Ceará (UFC), Supervisor da Residência Médica em Endoscopia Digestiva, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Fortaleza, Ceará, Brasil.

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Publicado

2020-03-30

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS