Associação entre nutrição enteral precoce e estado nutricional em recém-nascidos pré-termo internados em unidade de tratamento intensivo neonatal (UTIN)

Autores

  • Brenda Maria Colaço Pereira Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Marina de Paula Mendonça Dias Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Julyanne Torres Frota Maternidade Escola Assis Chateubriand (MEAC/UFC/EBSERH)
  • Raquel Guimarães Nobre Maternidade Escola Assis Chateubriand (MEAC/UFC/EBSERH)
  • Vivian Braga Gomes de Sousa Maternidade Escola Assis Chateubriand (MEAC/UFC/EBSERH)
  • Mirly Regina da Silva Oliveira Maternidade Escola Assis Chateubriand (MEAC/UFC/EBSERH)
  • Macileide da Silva Bandeira Maternidade Escola Assis Chateubriand (MEAC/UFC/EBSERH)
  • Affonso Lucas Sanguinetti de Oliveira Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Francisca Marliane Teixeira de Sousa Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Ana Vaneska Passos Meireles Maternidade Escola Assis Chateubriand (MEAC/UFC/EBSERH), Universidade de Fortaleza (Unifor)

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2023v63n1e78154p1-7

Palavras-chave:

Estado Nutricional, Recém-nascido prematuro, Ganho de peso, Nutrição Enteral, Unidade de Terapia Intensiva Neonatal

Resumo

Objetivo: Avaliar a associação entre Nutrição Enteral Precoce (NEP) e estado nutricional em Recém-Nascidos Pré-Termo (RNPT) internados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), bem como caracterizar o suporte nutricional desses recém-nascidos. Metodologia: Pesquisa realizada em maternidade de referência, localizada em Fortaleza, Ceará, entre outubro 2020 e março de 2021, totalizando 75 RNPT. Analisou-se o tempo de início de dieta enteral precoce ou tardia. Indentificou-se peso, estado nutricional ao nascer e na alta, tempo médio para alcance de dieta plena, meta calórica e proteica, tempo de jejum e desfecho clínico. Para análise estatística, apresentaram-se variáveis numéricas em média, mediana e desvio-padrão e categóricas em frequência e taxa de prevalência. Foi utilizado teste Qui-quadrado de Pearson, com nível de significância de 5%. Foram atendidas as exigências do Conselho Nacional de Saúde, e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa institucional. Resultados: Maior parcela dos RNPT iniciou nutrição enteral precocemente, aumento da média de peso desses pacientes na alta da UTIN, quando comparados com o peso ao nascer. Não foi identificada associação estatisticamente significativa entre NEP e estado nutricional de RNPT. Conclusão: Oferta de NEP não se associa com estado nutricional em RNPT. Entretanto, os achados demonstram efeito positivo desta sobre outras variáveis estudadas.

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Publicado

2023-05-12

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS