Analgesia pós-operatória imediata por infiltração de bupivacaína 0,25% com epinefrina em ferida de colecistectomia aberta: um ensaio clínico randomizado

Autores

  • Ítalo Aguiar Freire Universidade Federal do Ceará
  • Gerardo Cristino de Menezes Neto Universidade Federal do Ceará
  • Roberto Vinícius de Carvalho Lima Universidade Federal do Ceará
  • Vicente de Paulo Pinto Teixeira Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2017v57n2p20-25

Palavras-chave:

Analgesia. Bupivacaína. Colecistectomia. Náusea e vômito pós-operatório.

Resumo

Objetivo: avaliar a analgesia e algumas variáveis associadas ao bem-estar pós-operatório como náuseas e vômitos em pacientes submetidos à infiltração de bupivacaína 0,25% com epinefrina em ferida operatória de colecistectomia aberta comparados ao grupo infiltrado com solução salina. Metodologia: trata-se de um ensaio clínico randomizado e duplo-cego, envolvendo 40 pacientes com indicação de colecistectomia aberta. Os escores obtidos da Escala Visual Numérica de dor foram submetidas ao método de Fisher (α = 0,05) que enfocavam um intervalo de 4 horas no pós-operatório. O consumo de morfina, os tempos de resgate analgésico (teste de Mann-Whitney; α = 0,05) e a frequência de náuseas e vômitos também foram observados. Resultados: a intensidade de dor e a frequência de solicitações de analgesia de resgate no grupo infiltrado com bupivacaína foi estatisticamente menor que a do grupo infiltrado com solução salina, porém o consumo de opioide não foi diferente quando comparados (p > 0,05). A incidência de náuseas e vômitos não foi estatisticamente diferente na comparação dos grupos. Conclusão: a infiltração de ferida operatória com bupivacaína se mostrou eficiente para analgesia no pós-operatório imediato de colecistectomia aberta.

Biografia do Autor

Ítalo Aguiar Freire, Universidade Federal do Ceará

Médico pela Universidade Federal do Ceará (UFC), pesquisador assistente nas áreas de Anestesiologia, Patologia Cirúrgica e Oftalmologia da Santa Casa de Misericórdia de Sobral.

Gerardo Cristino de Menezes Neto, Universidade Federal do Ceará

Mestre em Ciências da Saúde com subárea em Anestesiologia, Título Superior em Anestesiologia pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia, docente da disciplina de Farmacologia Clínica da Universidade Federal do Ceará, Sobral.

Roberto Vinícius de Carvalho Lima, Universidade Federal do Ceará

Médico formado pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Sobral.

Vicente de Paulo Pinto Teixeira, Universidade Federal do Ceará

Doutor em Bioquímica pela Universidade Federal do Ceará e Université des Sciences et Technologies de Lille, França.

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Publicado

2017-08-24

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS