Análise do conhecimento dos profissionais de saúde sobre o uso de oxigenoterapia em um hospital universitário de Fortaleza-CE

Autores

  • Patriciane Hedwiges Barreto Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Francisca Soraya Lima Silva Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Renata dos Santos de Vasconcelos Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH)
  • Raquel Pinto Sales Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH)
  • Thiago Brasileiro de Vasconcelos Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Andréa da Nóbrega Cirino Nogueira Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Marcelo Alcantara Holanda Universidade Federal do Ceará (UFC)

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2017v57n3p18-23

Palavras-chave:

Oxigenoterapia. Conhecimento. Pessoal técnico de saúde.

Resumo

Objetivo: analisar o conhecimento dos profissionais de saúde a respeito do uso da oxigenoterapia. Métodos: estudo quantitativo e transversal realizado em um Hospital Universitário da cidade de Fortaleza-CE. Participaram do estudo médicos, enfermeiros e fisioterapeutas. Para a coleta de dados utilizou-se um questionário semiestruturado contendo dados a respeito da formação acadêmica, tempo de experiência e conhecimento acerca da oxigenoterapia. Resultados: a amostra foi composta por 50 profissionais, com média de idade de 28,1 ± 10,9 anos, em sua maioria mulheres 80% (n = 40). Com relação à profissão, 44% (n = 22) possuem graduação em enfermagem, seguidas pela fisioterapia 32% (n = 16) e medicina 22% (n = 11). As indicações da oxigenoterapia com significância estatística são: hipoxemia, dessaturação e doença respiratória. Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), pneumotórax e hiperoxemia foram pontuadas como principais contraindicações, em relação aos efeitos adversos os mais prevalentes foram intoxicação, ressecamento e hipercapnia. O catéter nasal, máscara de Venturi, máscara com reservatório e macronebulização foram os tipos de oferta de oxigênio (O2) mais pontuados (p < 0,05). Conclusão: diante do exposto observamos que pode haver déficit em relação ao conhecimento dos profissionais de saúde a respeito do uso de oxigênio suplementar.

Biografia do Autor

Patriciane Hedwiges Barreto, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Graduada em Fisioterapia pela Faculdades Nordeste - FANOR-DEVRY BRASIL (2013), Extensão em Reabilitação Pulmonar e Cardiovascular no Hospital Universitário Walter Cantídio pela Universidade Federal do Ceará (2015), Residência em atenção hospitalar com ênfase em Terapia Intensiva no Hospital Universitário Walter Cantídio pela Universidade Federal do Ceará (2016), Mestranda em Ciências Médicas pela Universidade Federal do Ceará, Pesquisadora integrante do Laboratório de Gastroenterologia LABGASTRO (UFC).

Francisca Soraya Lima Silva, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Fisioterapeuta, Residente em Terapia Intensiva no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Universidade Federal do Ceará (UFC)

Renata dos Santos de Vasconcelos, Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH)

Fisioterapeuta, doutoranda em Ciências Médicas pela Universidade Federal do Ceará (UFC), coordenadora das UTI’s do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH)

Raquel Pinto Sales, Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH)

Fisioterapeuta pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), Mestre em ciências médicas pela Universidade Federal do Ceará (UFC)

Thiago Brasileiro de Vasconcelos, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Fisioterapeuta, doutorando em Farmacologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC)

Andréa da Nóbrega Cirino Nogueira, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade de Fortaleza (1997), Especialização em Fisioterapia Cardiorrespiratória pela Universidade de Fortaleza (2004), Mestrado em Cirurgia pela Universidade Federal do Ceará (2009) e Doutorado em Ciências Médicas pela Universidade Federal do Ceará (2017). Atualmente é Professor Assistente III do Centro Universitário Estácio do Ceará, fisioterapeuta da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Coordena a Residência Integrada Multiprofissional em Atenção Hospitalar à Saúde, do Complexo dos Hospitais Universitários, da UFC. É membro do Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo seres humanos do Centro Universitário Estácio do Ceará e do Hospital Universitário Walter Cantidio da UFC. Tem experiência na área de Fisioterapia, com ênfase em Fisioterapia Cardiorrespiratória, Terapia Intensiva, Reabilitação, Ventilação Mecânica e Ergonomia.

Marcelo Alcantara Holanda, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Ceará - UFC (1991), com residência médica (1995) e doutorado em Medicina (Pneumologia) pela Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina (1998) é professor associado de Terapia Intensiva e Pneumologia do Departamento de Medicina Clínica da Universidade Federal do Ceará. Coordena o Laboratório da Respiração (RespLab) no Centro de Biomedicina da UFC, onde desenvolve pesquisas nas áreas de Ventilação mecânica e de análises de imagens do tórax em parceria com o Departamento de Engenharia de Teleinformática da UFC. Coordenou o Centro de Terapia Intensiva do Hospital Monte Klinikum de 2014 a 2017. Possui larga experiência no ensino e treinamento em suporte ventilatório mecânico em cursos regionais, nacionais e internacionais nesta área. É o criador e desenvolvedor do simulador virtual de ventilação mecânica, o programa xlung, voltado especificamente para o ensino do tema a estudantes e profissionais de saúde (www.xlung.net). É fundador e sócio proprietário da empresa XLUNG para desenvolvimento de softwares na área de educação em saúde. É presidente da Sociedade Cearense de Terapia Intensiva (SOCETI) no biênio 2016-17.

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Publicado

2017-12-04

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS