O impacto de um protocolo institucional de práticas transfusionais em unidades de terapia intensiva neonatal

Autores

  • Roberta Gomes Rodrigues Pessoa Maternidade de Escola Assis Chateaubriand (MEAC)
  • Denise Menezes Brunetta Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Maternidade de Escola Assis Chateaubriand (MEAC)
  • Eveline Campos Monteiro de Castro Maternidade de Escola Assis Chateaubriand (MEAC)

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2018v58n3p15-19

Palavras-chave:

Recém-nascido, Transfusão de sangue, Anemia

Resumo

Introdução: desde a década de 20 do século passado, a hemotransfusão em recém-nascidos vem sendo objeto de interesse de muitos hematologistas e neonatologistas, principalmente em pré-termos. As hemotransfusões deverão ser realizadas somente quando os riscos e benefícios forem cuidadosamente analisados. Objetivos: identificar a quantidade de hemotransfusões que são realizadas nos recém-nascidos da Maternidade Escola Assis Chateaubriand. Comparar a quantidade de hemotransfusões realizadas antes de ser instituído o protocolo de hemotransfusões em 2014 e, após, em 2015. Material e Métodos: estudo transversal retrospectivo cujos dados foram coletados nos prontuários dos recém-nascidos, no período de janeiro a março de 2014, e no mesmo período em 2015. Resultados: no período de 01 de janeiro a 30 de março de 2014, 29 recém-nascidos necessitaram de hemotransfusão. E no mesmo período de 2015, após a instituição do Protocolo de Hemotransfusões, esse valor diminuiu para 21 recém-nascidos, verificando-se um total de 50 recém-nascidos admitidos para o procedimento nos dois períodos analisados. Assim, o número total de hemotrasnfusões reduziu de 60%, no 1º trimestre de 2014, para 40%, no 1º trimestre de 2015. Conclusão: evidenciou-se que a instituição do Protocolo de Hemotransfusões teve impacto na diminuição do número de hemotrasnfusões de 2014 para 2015.

Biografia do Autor

Roberta Gomes Rodrigues Pessoa, Maternidade de Escola Assis Chateaubriand (MEAC)

Médica pediatra, residente em Neonatologia, Maternidade de Escola Assis Chateaubriand (MEAC).

Denise Menezes Brunetta, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Maternidade de Escola Assis Chateaubriand (MEAC)

Médica Hematologista e Hemoterapeuta, Mestre em Ciências Médicas pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP). Chefe das Unidades Transfusionais do Hospital Universitário Walter Cantídeo (HUWC) e Maternidade de Escola Assis Chateaubriand (MEAC)

Eveline Campos Monteiro de Castro, Maternidade de Escola Assis Chateaubriand (MEAC)

Médica Pediatra e Neonatologista, Doutora em Pediatria pela Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Chefe da Unidade de Neonatologia, Maternidade de Escola Assis Chateaubriand (HUWC).

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Publicado

2018-09-28

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS