Prevalência de transtornos mentais em pacientes com ulceração neurótica<br>doi: 10.20513/2447-6595.2016v56n1p24-28

Autores

  • Lisiane Pires Martins dos Santos Universidade Federal do Ceará
  • João Paulo Lima Santos Hospital Universitário Walter Cantídio
  • João Joaquim Freitas do Amaral Universidade Federal do Ceará
  • Eugênio de Moura Campos Doutor em Farmacologia, professor adjunto da Universidade Federal do Ceará (UFC) e da Universidade de Fortaleza (UNIFOR).

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2016v56n1p24-28

Palavras-chave:

Transtornos neuróticos. Transtorno mental. Dermatologia.

Resumo

Introdução: A ulceração neurótica é um transtorno mental de difícil tratamento associado a diversos fatores, incluindo outros transtornos mentais que acabam por interferir no seu prognóstico. Objetivou-se avaliar a prevalência dos transtornos mentais nos pacientes com ulceração neurótica. Material e Metódos: Foram avaliados 34 pacientes no ambulatório de dermatologia do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) no período de agosto a setembro de 2015 através de questionários sócio-demográficos, de variáveis clinicas e do Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI). Resultados: Foi encontrado maior prevalência em mulheres (91,2%), solteiros (50%), com 64,7% deles em uso de medicamentos psiquiátricos, 35,3% com tratamento psicológico, 61,8% com transtornos depressivos, 50% com transtornos de ansiedades. Discussão: Levando em conta o sofrimento, os sentimentos negativos e o comprometimento social ou ocupacional relacionado à dermatilomania, chama a atenção a associação com outros transtornos psiquiátricos e a importância da sua intervenção.

Biografia do Autor

Lisiane Pires Martins dos Santos, Universidade Federal do Ceará

Completou Ensino Médio em Instituto Dom Barreto(segundo lugar do ENEM). Possui graduação em medicina pela Universidade Estadual do Piauí (2012). Estágio em Oncologia pelo INCA(Instituto Nacional do Câncer). Estágio em Anestesiologia pela Santa Casa de Ribeirão Preto. Estágio em Anestesiologia pelo Instituto Penido Burnier(Campinas). Residente de Psiquiatria do Terceiro Ano pela Universidade Federal do Ceará. Frequentou Pós-graduação de Psicanálise pelo IFB em 2014. Estágio de Psiquiatria Infantil pelo Servidor Municipal do Rio de Janeiro. Realizando formação de análise comportamental infantil.

João Paulo Lima Santos, Hospital Universitário Walter Cantídio

Médico(a) Residente em Psiquiatria do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Universidade Federal do Ceará (UFC)

João Joaquim Freitas do Amaral, Universidade Federal do Ceará

Doutor em Epidemiologia pela Universidade Federal de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, professor adjunto de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará.

Eugênio de Moura Campos, Doutor em Farmacologia, professor adjunto da Universidade Federal do Ceará (UFC) e da Universidade de Fortaleza (UNIFOR).

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal de Pernambuco (1982), mestrado em Ciências Médicas na área de Saúde Mental pela Universidade Estadual de Campinas (1996) e doutorado em Farmacologia pela Universidade Federal do Ceará (2007). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal do Ceará e da Universidade de Fortaleza. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Psiquiatria, atuando principalmente nos seguintes temas: interconsulta psiquiátrica, qualidade de vida, distúrbios do sono e esquizofrenia.

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Publicado

2016-06-30

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS