Epidemiologia das fraturas diafisárias de tíbia em um hospital municipal de referência em traumatologia

Autores

  • Sidnei Torres Vieira Junior Instituto Doutor José Frota http://orcid.org/0000-0001-9844-6534
  • Antônio Pierre Aguiar Júnior Hospital Geral de Fortaleza
  • Luis Pimentel Sombra Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)
  • Juvêncio Oliveira Araújo Castro Instituto Doutor José Frota
  • Francisco Robson Vasconcelos Alves Instituto Doutor José Frota

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2017v57n3p12-17

Palavras-chave:

Centros de Traumatologia. Fraturas ósseas. Epidemiologia.

Resumo

Objetivos: descrever o perfil epidemiológico de pacientes com fratura diafisária de tíbia tratados em um serviço de trauma em um hospital municipal terciário e comparar com a literatura nacional. Métodos: todos os pacientes admitidos neste hospital com fratura de tíbia no período de janeiro a março de 2015. Dados clínicos e sociodemográficos foram colhidos de um sistema eletrônico de registros da própria instituição. Foi realizada análise descritiva padrão, com cálculo de média e desvio padrão para variáveis numéricas e distribuição de frequência para variáveis categóricas. A análise bivariada foi realizada através do teste qui-quadrado para variáveis categóricas e Mann Whitney e Kruskal-Wallis para variáveis numéricas. Foram considerados estatisticamente significantes, valores de p menores ou iguais a 0,05. Resultados: dos 123 pacientes avaliados, 85,2% eram do sexo masculino e 14,8%, do sexo feminino. A idade média foi de 32,4 anos. No período, 122 fraturas expostas foram diagnosticadas. O tipo de fratura 42-A foi o mais prevalente (41,3%) seguido pelo tipo 42-B (34,8%) e 42-C (23,9%). As fraturas associadas mais comuns foram as do fêmur proximal (11,1%) e do platô tibial (11,1%). A estabilização temporária com fixador externo foi o tratamento adotado em todos os pacientes no departamento de emergência (100%). Para o tratamento definitivo, a osteossíntese com placa e parafusos foi o mais utilizado (37,5%). A média de internamento hospitalar foi de 24,6 dias, que é estatisticamente relacionada à quantidade de fraturas associadas. Conclusão: os pacientes tratados nessa instituição apresentam o perfil epidemiológico semelhante àquele encontrado na literatura nacional.

Biografia do Autor

Sidnei Torres Vieira Junior, Instituto Doutor José Frota

Médico Residente de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Infantil Albert Sabin

Antônio Pierre Aguiar Júnior, Hospital Geral de Fortaleza

Atualmente faz parte do Corpo Clínico dos Hospitais : - Vita Batel ( Curitiba-PR) -Vita Curitiba -Hospital das Nações ( Curitiba-PR) -Clínica de Fraturas Norte ( Curitiba-PR) Especialista em Reconstrução Articular do Joelho e Quadril pela UFPR ( Curitiba / Paraná) Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Residência em Ortopedia e Traumatologia pelo Hospital Geral de Fortaleza (HGF) Graduação em Medicina pela Faculdade Christus (2012)

Luis Pimentel Sombra, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

Médico Residente de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

Juvêncio Oliveira Araújo Castro, Instituto Doutor José Frota

Médico ortopedista do Instituto Doutor José Frota

Francisco Robson Vasconcelos Alves, Instituto Doutor José Frota

Médico ortopedista do Instituto Doutor José Frota

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Publicado

2017-12-04

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS