TY - JOUR AU - Rebolledo Palazuelos, Felix PY - 2020/12/10 Y2 - 2024/03/29 TI - O Espelho de Tarkovsky:: Fragmentação discursiva como gagueira JF - Revista Vazantes JA - VAZ VL - 4 IS - 1 SE - Dossiê DO - 10.36517/vazppgartesufc2020.1.6 UR - http://www.periodicos.ufc.br/vazantes/article/view/60867 SP - 63-80 AB - <p>O Espelho (1975), terceiro longa-metragem de Andrei Tarkovsky, é considerado a sua obra mais pessoal. O desdobramento poético do filme é marginalmente narrativo na medida em que conta uma história através de fragmentos discursivos temporalmente desconjuntados que minam a continuidade narrativa. As vinhetas são, na sua maioria, dramatizações das lembranças do protagonista de acontecimentos infantis, sonhos e devaneios, que articulam uma lógica temporal que requer uma espacialização não convencional da narrativa para torná-la coerente. Na sua constelação analítica, discernimos uma dinâmica repetitiva de identificação empática como estratégia de engajamento com o espectador. Apontamos a labor iterativa do protagonista como a gagueira que espelha a luta do indivíduo para encontrar uma voz como expressão de uma identidade coletiva.</p> ER -