ARTE COMPUTACIONAL E SEUS MEIOS

Resumo

Arte eletrônica, arte computacional, arte interativa, arte generativa, esses são alguns dos nichos em que o (LAM), Laboratório de Arte e Multimídia desenvolve trabalhos. Para os encontros universitários de 2017 pretendemos mostrar o processo de desenvolvimento de dois deles, sendo um de arte generativa e outro de arte interativa. O primeiro trata-se de uma série de arte visual intitulada Void. O trabalho é caracterizado pelo desenho de linhas sobrepostas em um fundo branco. As imagens são construídas seguindo certos padrões de randomização, utilizando a linguagem de programação Processing, desenvolvida para o design e as artes visuais. O trabalho além de sua proposta conceitual que trata da ideia do vazio tem também o intuito de divulgar a programação como uma ferramenta criativa, demonstrando o processo simples que desenvolveu a obra. O outro trabalho é a Harpa Laser, que trata de um instrumento musical construído a partir de um Arduino, com esse projeto trabalhamos a interação por meio do sensores e lasers, sendo o uso de sensores algo estrutural para o desenvolvimento de instalações multimídias, ramo da arte computacional em que a obra é construída a partir da interação com o público, tornando o público um co-autor, parte integrante da obra. A arte computacional ainda é pouco explorada no ambiente artístico de fortaleza, mas já ocorre certo diálogo com as linguagens eletrônicas por meios de alguns artistas e coletivos. Com a divulgação desses trabalhos o LAM pretende mostrar o potencial da arte eletrônica/arte computacional como mais uma linguagem artística, fazendo um convite para os interessados a participar das atividades do grupo, que oferta oficinas regularmente.