EDUCAÇÃO AMBIENTAL DIALOGICA E DECOLONIAL: OLHARES PARA SUPERAÇÃO DA CRISE ECOLÓGICA

Resumen

O presente texto é um convite para refletirmos juntas, juntes e juntos a construção de uma educação ambiental que se propõem a uma práxis dialógica e decolonial. Dessa maneira, objetivando reunir aportes teóricos de autoras e autores que partem de um saber do sul epistêmico relacionando a necessária ruptura com a lógica degradadora da natureza para aprimoramento de uma práxis de educação ambiental que tenha como ponto de partida os saberes, conhecimentos locais e territorialidades. Nesse sentido, buscando questionar a lógica de subalternização das práticas ancestrais de relação com a natureza e denunciando o racismo ambiental que pesa sobre os saberes advindos da prática, das relações com o território e da oralidade. Partindo disso, tendo como base autoras e autores que dialogam com a práxis de educação crítica e emancipatória como: Freire (1987; 1992; 2000); bell hooks (2017); Figueiredo (2007; 2015 dentre outros). Além disso, contando ainda com diálogos entre autoras e autores desse sul epistêmico que discutem o modelo colonial capitalista e seu projeto de subalternização dos saberes como: Krenak (2019; 2020) e Shiva (2003) que através de suas obras buscam contribuir para diálogos possíveis de superação do agravamento da crise ecológica sistêmica que enfrentamos. Para mais, utilizamos os marcadores: Racismos Ambiental e Conflitos Ambientais. Faz-se necessário o esperançar freriano que nos convoca ao agir junto para a construção de uma outra realidade. Frente aos desafios que estão postos é urgente o enfrentamento da crise ecológica sistêmica global que se pauta no modelo monocultural, racista, patriarcal e degradador da natureza. Buscando a valorização dos saberes, da cultura, das histórias e das memorias. Estabelecendo assim a possibilidade de construirmos ‘outras pedagogias’ em diálogos com as/es/os ‘outras/es/os sujeitas/es/os’. Agradecimento a CAPES e Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Ambiental Dialógica, (GEAD).