JOHN FOSTER E AS REFERÊNCIAS FUNDADORAS DA ECOLOGIA DE MARX E ENGELS
Resumen
Enquanto resultado parcial da nossa tese de doutorado, objetivamos apresentar a conceituação analítica de John Foster acerca do metabolismo social marxiano-engelsiano, também entendido pelo autor contemporâneo como perspectiva ecológica materialista. Tal metabolismo, cumpre esclarecer, se refere ao relacionamento ontológico do homem com a natureza. Justificamos trazer para o debate a obra de Foster (2014) intitulada "A ecologia de Marx: materialismo e natureza", mais especificamente seus capítulos 5 e 6, pelo fato de que nela o autor a) traz as bases teóricas da relação ontológica homem-natureza para Marx e Engels; b) define metabolismo antes e depois de ser incorporaado às análises dos revolucionários alemães; c) combate algumas críticas, de viés determinista, endereçadas ao marxismo no concernente ao materialismo ecológico; e d) esclarece que a luta de classes não expressa somente a expropriação do trabalho humano, mas também a espoliação da natureza, com destaque para o antagonismo campo/cidade inerente ao capitalismo. Nesse sentido, pode-se dizer que a Economia Política Marxiano-Engelsiana se encontrou mais claramente com os postulados ecológicos a partir da discordância compartilhada por Marx e Engels acerca das perspectivas malthusiana e ricardiana referente à questão populacional e suas condições de reprodução e à questão da concentração fundiária no capitalismo, respectivamente - cuja fundamentação da crítica tecida pelos por Marx e Engels vinha de Anderson e Liebig.Descargas
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Publicado
2021-01-01
Cómo citar
Lopes da Silva, M., & Jackline Rabelo, J. (2021). JOHN FOSTER E AS REFERÊNCIAS FUNDADORAS DA ECOLOGIA DE MARX E ENGELS. Encontros Universitários Da UFC, 6(3), 2185. Recuperado a partir de https://www.periodicos.ufc.br/eu/article/view/75308
Número
Sección
XIV Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação
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