MOVIMENTO NEGRO NO CEARÁ E AS CELEBRACOES DOS 20 DE NOVEMBROS

Autores

  • CÍcera RozizÂngela Barbosa Ribeiro
  • Leandro Santos Bulhoes de Jesus

Resumo

Nessa pesquisa, analisamos as formas pelas quais os sentidos de liberdade são disputados pelo Movimento Negro nos marcos civilizatórios da Abolição no Ceará entre 1984 e 1995. Escolhemos nos aprofundar em como as organizações passaram a celebrar o dia 20 de Novembro, a partir da reivindicação do protagonismo negro da sua liberdade. A partir dos anos 1990, o Movimento Negro organizado no Ceará passa a discutir a presença de seus militantes na Marcha Nacional Zumbi, que aconteceria no terceiro centenário do assassinato de Zumbi dos Palmares, em São Paulo. Houve debates caloroso entre aqueles que acreditavam que a melhor opção era promover uma marcha em nível local, e aqueles que acreditavam que era mais importante estar presente em São Paulo junto de outras e outros militantes do Movimento Negro do Brasil. Organizações como GRUCON (Grupo de União e Consciência Negra), Filhos da África e Agentes Pastorais negros protagonizaram tais debates. Interessa-nos pensar de que forma essas correntes dialogaram e quais foram os seus interesses na tomada de posturas, assim como problematizar se deu a participação de alguns membros e quais as ações realizadas em nível local por aquelas e aqueles que optaram em não estar na Marcha Nacional. Para alcançar tais experiências, serão realizadas entrevistas orais e analisadas fotografias (acervos pessoais) e os registros de reuniões do movimento negro cearense.

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Publicado

2021-01-01

Como Citar

RozizÂngela Barbosa Ribeiro, C., & Santos Bulhoes de Jesus, L. (2021). MOVIMENTO NEGRO NO CEARÁ E AS CELEBRACOES DOS 20 DE NOVEMBROS. Encontros Universitários Da UFC, 6(3), 2221. Recuperado de https://www.periodicos.ufc.br/eu/article/view/75344

Edição

Seção

XIV Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação