PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO E LABORATORIAL DAS ARBOVIROSES DENGUE E CHIKUNGUNYA EM FORTALEZA-CE, NO ANO DE 2021

Autores/as

  • Thiago Nobre Gomes
  • Luciano Pamplona de Gois Cavalcanti
  • Cristiane Cunha Frota

Resumen

INTRODUÇÃO: Dengue e Chikungunya são arboviroses epidêmicas, destacando-se como graves problemas de saúde pública. OBJETIVO: Analisar o perfil clínico-epidemiológico e laboratorial dos casos de Dengue e Chikungunya em Fortaleza-CE, em 2021. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa retrospectiva e quantitativa de casos até a 34ª Semana Epidemiológica (SE), a partir dos dados registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. RESULTADOS: Para Dengue, foram registrados 23.919 casos prováveis e confirmados 45,1%, em sua maioria por critério clínico-epidemiológico (74,7%), acometendo especialmente a faixa etária de 19-59 anos (66,3%). A taxa de incidência (TI) apresentou pico máximo na 23ª SE (35,5 casos/100 mil habitantes). 355 casos foram classificados como Dengue sem Sinais de Alarme, e 14 foram suspeitos de Dengue Grave, com destes 12 evoluindo para óbito. 122 amostras foram testadas, sendo 99 destas positivas (97 para DENV-2 e 2 para DENV-1, em co-circulação). Ademais, 7.079 amostras foram analisadas para IgM, sendo 50,2% soropositivas. A maioria dos casos foi oriunda de Unidades de Atenção Primária à Saúde (41,7%), especialmente nas regionais V (30,9%) e VI (25,6%). Para Chikungunya, houve baixa incidência no primeiro semestre (TI de 4,9 casos/100 mil habitantes) e 550 casos prováveis, dos quais 131 foram confirmados, acometendo especialmente a faixa etária de 20-59 anos (68,5%), com 2 óbitos suspeitos descartados. 1.422 amostras foram testadas para detecção de IgM, das quais 81,3% foram negativas. A maioria dos casos foi oriunda de Unidades de Pronto Atendimento (38%), especialmente nas regionais VI (28,7%) e V (17,5%). CONCLUSÃO: Considerando os casos confirmados, os sorotipos de DENV circulantes e a crescente TI da Dengue, bem como as amostras IgM negativas no diagnóstico da Chikungunya e as regionais de saúde com maior atendimento, reforça-se a importância na elaboração de medidas mais efetivas de diagnóstico, prevenção e controle destas arboviroses.

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Publicado

2021-01-01

Cómo citar

Nobre Gomes, T., Pamplona de Gois Cavalcanti, L., & Cunha Frota, C. (2021). PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO E LABORATORIAL DAS ARBOVIROSES DENGUE E CHIKUNGUNYA EM FORTALEZA-CE, NO ANO DE 2021. Encontros Universitários Da UFC, 6(3), 2289. Recuperado a partir de https://www.periodicos.ufc.br/eu/article/view/75412

Número

Sección

XIV Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação