PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E CLÍNICO DE MÃES DE RECÉM-NASCIDOS COM SÍFILIS CONGÊNITA NA MATERNIDADE ESCOLA ASSIS CHATEAUBRIAND (MEAC)

Autores

  • Suzzy Maria Carvalho Dantas
  • Geraldo Bezerra da Silva Júnior
  • Zilma Simas Macedo
  • Alcínia Braga de Lima Arruda
  • Eveline Campos Monteiro de Castro
  • Romelia Pinheiro Goncalves Lemes

Resumo

Introdução: A sífilis congênita (SC), segundo a Organização Mundial da Saúde, é um dos mais graves desfechos adversos preveníeis da gestação. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, embora a subnotificação de casos de sífilis congênita seja alta, alguns dados disponíveis indicam a elevada magnitude deste problema. Objetivos: O estudo teve como objetivo avaliar o perfil clínico e sociodemográfico de mães de recém-nascidos com sífilis congênita nascidos na MEAC, no período de 20/10/2020 a 11/08/2021. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, descritivo, realizado por consulta a prontuários de 28 mães que aceitaram participar da pesquisa e que deram à luz a neonatos diagnosticados com SC na MEAC no período de 20/10/2020 a 11/08/2021, e consulta a dados ao Sistema de informação de agravos de notificação (SINAN) no mesmo período para esta unidade de saúde. Resultados: Segundo consulta ao SINAN quanto ao critério SC na MEAC no período de 01/10/2020 a 11/08/2021, foram listadas 291 notificações, das quais 13 foram abortos, 5 natimortos. Quanto ao município de residência das mães, a maioria, 87,63%, residentes de Fortaleza. Quanto ao nível de escolaridade, 12 mães cursaram até o Ensino Fundamental (42,85%), 13 até o Ensino Médio (46.43%) e apenas 1 com ensino superior incompleto (3.6%). Possuem média de idade de 23 anos. Quanto a ocupação profissional, apenas 6 (21,43%) mães estavam empregadas. Apenas duas não fizeram pré-natal. A média de consultas no grupo que fez pré-natal foi de 7. Quanto ao estado civil, 5 solteiras, 3 casadas e 20 possuíam união estável. Um total de 4 mães eram etilistas e 3 eram tabagistas. Nenhuma mãe teve infecção por vírus da hepatite B, C ou HIV e nenhuma cursava com infecção ativa de CMV, toxoplasmose ou rubéola. Conclusão: O perfil de mães de neonatos com SC deste estudo é caracterizado por sendo de procedência de Fortaleza, de baixa escolaridade e poder aquisitivo. A maioria teve acesso ao pré-natal, mas não foram adequadamente tratadas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Publicado

2021-01-01

Como Citar

Maria Carvalho Dantas, S., Bezerra da Silva Júnior, G., Simas Macedo, Z., Braga de Lima Arruda, A., Campos Monteiro de Castro, E., & Pinheiro Goncalves Lemes, R. (2021). PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E CLÍNICO DE MÃES DE RECÉM-NASCIDOS COM SÍFILIS CONGÊNITA NA MATERNIDADE ESCOLA ASSIS CHATEAUBRIAND (MEAC). Encontros Universitários Da UFC, 6(3), 2292. Recuperado de https://www.periodicos.ufc.br/eu/article/view/75415

Edição

Seção

XIV Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação