O RECONHECIMENTO DA FORTALEZA "BELLE ÉPOQUE" PELOS ALUNOS DO LICEU DE MESSEJANA: ESTRANHAMENTO E EMPATIA.

Resumo

Introdução: O presente trabalho vem tornar pública a experiência pedagógica de uma aula de campo no Centro de Fortaleza, produzida por bolsistas do PIBID-História com estudantes de terceiros anos sobre a historicidade das relações sociais e culturais na cidade, entre uma cultura urbana e conflitos sociais durante a "Belle Époque" (1871-1914). Objetivos: A intervenção teve como objetivo a compreensão da formação da vida urbana, diante da “higienização” e “modernização” dos hábitos e dos ambientes, qual o Centro possui vários marcos urbanos e históricos para tal reflexão, assim o estranhamento da constituição do próprio cotidiano mediante o entendimento de sua historicidade. Metodologia: O Centro da cidade de Fortaleza, partindo da Praça do Ferreira, foi o cenário para a visualização da dinâmica e do movimento da cidade, iniciando da realidade ali encontrada fomos apresentando a cidade como o espaço-exemplo de onde ocorre a vida, é o espaço do cotidiano, assim diante dessa aproximação, iniciamos o estranhamento necessário para a compreensão da historicidade da cidade e do cotidiano fortalezense usando os marcos urbanos e os patrimônios históricos como objetos geradores. Resultados: Na intervenção pudemos sondar uma curiosidade histórica, principalmente em relação as referências como Rodolfo Teófilo e sua experiência durante as secas, acreditamos que motivada pelo ENEM, mas que com uma continuidade de intervenções semelhantes, poderíamos transformar essa curiosidade em um conhecimento histórico e em uma capacidade critica. Conclusão: Falamos do dia-a-dia, uma atividade que parte da realidade, que se confunde com a história de todos aqueles dividem a cidade, no caso Fortaleza, tal abordagens induz a um maior envolvimento e principalmente permite uma serie de gatilhos epistemológicos que gerar um deslocamento que propicia a aprendizagem e a melhor compreensão dos lugares sociais ,dos processos históricos e das identidades dos próprios estudantes.