EUROPA E O MITO DA MODERNIDADE
Resumen
Europa e o mito da Modernidade A opinião hegemônica e largamente aceita de que a Europa é o berço da civilização considerada “moderna” e herdeira linear da cultura Grego-Romana é um mito fundado no fim do século XVIII e teve como um de seus principais fundadores o Idealismo Alemão de Friedrich Hegel. Assim, baseado no universalismo da filosofia da história de Hegel, a Europa passa a se intitular o centro do mundo desenvolvido, a determinar a divisão social do trabalho, impor de modo imperialista o projeto econômico liberal capitalista, naturaliza as relações de poder e exploração, desenvolve metarelatos universais de que todas as culturas e povos vão se desenvolver do “primitivo até o moderno” (LANDER, 2005, p.13), e tudo que não couber dentro dos conceitos de explicação “moderno” é considerado “bárbaro”. No entanto, Enrique Dussel, no artigo intitulado Europa, modernidade e euro centrismo questiona a ideia da Europa como o centro do mundo, herdeira linear da cultura Grego-Romana-Cristã e que seus conceitos tidos como universais são na verdade conceitos provincianos, regionais. Aborda a modernidade como um fenômeno intra-europeu, seu “desenvolvimento” está diretamente atrelado ao descobrimento do chamado “Novo Mundo”, e que, até então, o continente era considerado sem relevância bárbaro e periférico. Desta forma, este trabalho tem por objetivo discutir a criação e desenvolvimento do mito da Europa como o “centro do mundo civilizado e desenvolvido” e o que hoje compõe a Europa é uma miscelânea de culturas, povos e fruto de uma exploração até então sem igual na história.Descargas
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Publicado
2017-11-08
Cómo citar
Batista, L. N., Santiago, J., Ezequiel, L., & Xavier de Holanda, F. U. (2017). EUROPA E O MITO DA MODERNIDADE. Encontros Universitários Da UFC, 2(1), 4558. Recuperado a partir de https://www.periodicos.ufc.br/eu/article/view/29582
Número
Sección
IV Encontro de Programas de Educação Tutorial
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