Idosos ativos caem menos, mas apresentam medo de cair similar a idosos sedentários quando avaliados pela Falls Efficacy Scale

Autores/as

  • Leiliane Rosa
  • Sibele Dias
  • Patrick Avelino
  • Kênia Menezes UFMG

DOI:

https://doi.org/10.36517/rfsf.v12i1.94100

Resumen

Objetivo: O objetivo deste artigo é investigar se existe diferença no número de quedas e no medo de cair entre idosos ativos e sedentários. Metodologia: Estudo observacional transversal, idosos (≥60 anos), de ambos os sexos, classificados como sedentários ou ativos, com boa cognição e ausência de patologias. Os participantes foram questionados sobre a ocorrência de quedas no último ano e o número delas, além da aplicação da Falls Efficacy Scale (FES-I-BRASIL), uma escala validada para o idioma português-Brasil, que avalia o medo de cair. A avaliação da diferença no número de quedas e medo de cair entre idosos ativos e sedentários, foi realizada por meio do teste T de Student. Resultados: Um total de 64 participantes foram avaliados, dos quais 28 (44%) eram do sexo masculino, com idade média de 69 (DP8) anos.Em relação à diferença nas variáveis entre idosos ativos e sedentários, foi observada diferença estatisticamente significativa para número de quedas (p=0,04), sendo que os indivíduos sedentários caem mais que os ativos. Não foi observada diferença significativa entre grupos para o medo de cair (p=0,38). Conclusão: Como observado, idosos ativos caem significativamente mais quando comparados aos idosos sedentários. Por outro lado, não foi encontrada diferença significativa no medo de cair entre os grupos. Portanto, investir em programas que incentivem os idosos a permanecerem ativos pode ser benéfico para a redução no número de quedas, mas outros fatores devem ser investigados e trabalhados, a fim de reduzir o medo de cair, que também é um desfecho incapacitante nesta população.

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Publicado

2025-07-18

Cómo citar

Rosa, L., Dias, S., Avelino, P., & Menezes, K. (2025). Idosos ativos caem menos, mas apresentam medo de cair similar a idosos sedentários quando avaliados pela Falls Efficacy Scale. Fisioterapia & Saúde Funcional, 12(1), 102–107. https://doi.org/10.36517/rfsf.v12i1.94100