ESTUDO DA MORFOLOGIA DOS OSSOS TÍMPANO-PERIÓTICOS DE CETÁCEOS DA SUB-ORDEM ODONTOCETI (MAMMALIA: CETACEA)

Autores

  • Cristiano Leite Parente Engenheiro de Pesca, Pesquisador do Grupo de Estudos de Cetáceos do Ceará (GECC/LABOMAR/UFC), e Assessor Técnico do Centro Mamíferos Marinhos do IBAMA. Estrada do Forte s/n, Caixa postal 01, Ilha de Itamaracá, Pernambuco
  • Maria Ivove Mota Alves Professora Titular do Departamento de Engenharia de Pesca da Universidade Federal do Ceará (in Memoriam)
  • Manuel Antonio A. Furtado Neto Professor Visitante do Departamento de Engenharia de Pesca da universidade Federal do Ceará, Pesquisador do LABOMAR/UFC
  • Cassiano Monteiro Neto Professor Adjunto do Departamento de Engenharia dePesca - UFC, Bolsista do CNPq, pesquisador do LABOMAR/UFC e Coordenador do GECC, Fortaleza-CE

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v32i1-2.31359

Palavras-chave:

osso tímpano-periótico, morfologia, cetáceos, Odontocenti.

Resumo

Poucos são os estudos taxonômicos ou morfológicos dos ossos tímpano-perióticos, que constituem o ouvido médio e interno dos cetáceos. O presente trabalho tem como objetivo identificar e descrever, numa análise comparativa, as estruturas que formam os ossos tímpano-perióticos de seis espécies de pequenos cetáceos que ocorrem na costa do estado do Ceará, Brasil. Durante o período de janeiro de 1992 a julho de 1996, foram estudados 22 ossos tímpano-perióticos de seis espécies: 15 de Sotalia fluviatilis, 2 de Steno bredanenses, 1 de Stenella clymene, 2 de Tursiops truncatus, 1 de Peponocephala electra e 1 de Ziphius cavirostris. As bulas auditivas foram codificadas e medidas com precisão de 0,05 mm, observando-se 22 características. Também realizou-se, em S. fluviatilis, estudo de simetria bilateral através da comparação das medidas das bulas direita e esquerda, utilizando-se o teste multivariado Hotelling’s T2. Não foi observada variação significativa na simetria dos ossos tímpano-perióticos para S. fluviatilis. As relações filogenéticas obtidas pela análise de agrupamento realizada com base nas medidas dos ossos tímpano-perióticos das seis espécies estudadas estão de acordo com árvores filogenéticas obtidas através de análises estatísticas baseadas em sequências do DNA mitocondrial.

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Publicado

2018-03-05

Edição

Seção

Artigos originais