DISTRIBUIÇÃO E ABUNDÂNCIA DE ALGUNS PEIXES BENTÔNICOS NA ÁREA DE ABROLHOS (BRASIL)

Autores

  • Melquíades Pinto Paiva Bolsista-pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq). Endereço para correspondência: Rua Baronesa de Poconé, 71 I 701 - Lagoa, 22471-270 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil.
  • Antônio Adauto Fonteles Filho Bolsista-pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq). Endereço para correspondência: Avenida da Abolição, 3207 - Meireles, 60165-081 - Fortaleza - CE - Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v29i1-2.31406

Palavras-chave:

produção de pescado, espécies dominantes, distribuição espacial, distribuição estacionai, abundância, área de Abrolhos (Brasil).

Resumo

A área de Abrolhos é uma importante zona de pesca de peixes bentônicos habitantes de fundos rochosos, onde as principais
espécies capturadas, em ordem decrescente de importância, são as seguintes: garoupa =Epinephelus guaza (Linnaeus, 1758),
badejo = Mycteroperca bonaci (Poey, 1860) e cioba = Ocyurus chrysurus (Bloch, 1791). Em conjunto, estas espécies contribuíram com 73,3% do total da produção, com a média anual de 696.562kg (1986-1989). Estes são os peixes dominantes na biocenose, com 31,7%, 25,5% e 16,1% da biomassa, respectivamente. As maiores produções destes peixes ocorreram no terceiro trimestre e as menores no quarto trimestre. O índice de abundância geral (kg/anzol-dia) foi de 2,03, com valores de
0,64 para a garoupa, 0,52 para o badejo e 0,33 para a cioba. O esforço de pesca é bastante concentrado, com 88,3% deste aplicados numa sub-área equivalente a 20,1% da área total, onde se registrou a maior parte da produção (87,1 %). Em relação às espécies dominantes, nesta sub-área foram efetuadas 83,7% das capturas da garoupa, 87,7% das capturas do badejo e 92,1% das capturas da cioba. A garoupa e o badejo ocorrem em toda a plataforma continental e a cioba até BOm de profundidade, com a produção se concentrando na faixa de 31-60m, nas seguintes proporções: 90,8%, 89,9% e 92,7%, respectivamente.

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Publicado

2018-03-07

Edição

Seção

Artigos originais