PRODUTIVIDADE DAS PESCARIAS DE BARCOS LINHEIROS NO SUDESTE DO BRASIL

Autores

  • Melquíades Pinto Paiva Professor visitante da Universidade Federal do Rio de Janeiro e bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico Tecnológico. Endereço para correspondência: Rua Baronesa de Poconé, 711701 (Lagoa), 22471-270 Rio de Janeiro - RJ - Brasil.
  • Carlos Artur Sobreira Rochal Professor Adjunto do Departamento de Engenharia de Pesca - UFC e Bolsista-pesquisador do CNPq
  • Bruno de Barros Giffoni Aluno(a) do curso de graduaçao do Instituto de Biologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
  • Alexandra Mettrau Gonçalves Gomes Aluno(a) do curso de graduaçao do Instituto de Biologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v29i1-2.31407

Palavras-chave:

Produtividade, barcos linheiros, Sudeste do Brasil

Resumo

Este trabalho trata da produtividade das pescarias da frota de linheiros ao largo da costa sudeste do Brasil, segundo o tamanho do barco, número de linhas por pescador e número de anzóis por linha, para conhecer o arranjo que possibilita a obtenção das maiores capturas. Os dados são oriundos de mapas de bordo, correspondentes a pescarias conduzidas nos anos de 1979 a 1985. Os barcos foram agrupados em duas categorias de tamanho: pequeno- com menos de 20 TBA e comprimento total máximo de 15 metros; grande-com mais de 20 TBA e comprimento total máximo de 22 metros. As pescarias se realizaram
com linhas-de-fundo, estando os pescadores embarcados nos próprios linheiros ou em caíques, havendo de 15 a 20 caíques por barco. Cada pescador trabalha com uma ou duas linhas, com número variável de anzóis por linha ( 4, 5 e 20 anzóis). A maior produtividade dos barcos grandes decorre do maior número de dias de pesca por viagem e/ou maior número de pescadores em operação, niio havendo influência do tamanho do barco sobre a produção por pescador-dia. A melhor produtividade das pescarias dos barcos linheiros, independentemente da categoria de tamanho, é conseguida quando cada pescador trabalha com duas linhas, cada uma com 5 anzóis.

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Publicado

2018-03-07

Edição

Seção

Artigos originais