CONSTRUINDO UM INDICADOR DE ACESSIBILIDADE AOS PORTOS PÚBLICOS BRASILEIROS

Building an accessibility indicator for Brazilian public ports

Autores

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v56i2.80771

Resumo

Os portos desempenham um papel estratégico no  crescimento econômico do Brasil. O  aumento das importações e exportações marítimas tem gerado uma crescente demanda por esses  serviços, porém, a ineficiência logística e de transporte tem prejudicado as operações portuárias.  Dessa forma, este artigo desenvolve um índice abrangente de acessibilidade para os portos  brasileiros considerando fatores como  profundidade do calado, conectividade com outros modais  de transporte, distância até as capitais estaduais e qualidade das rodovias de acesso, com o  objetivo de identificar os portos com a melhor acessibilidade no país. Dentre os resultados  identificou-se que os portos mais acessíveis incluem Santos, Itaguaí, Rio de Janeiro, Paranaguá,  São Sebastião e Itaqui, com um índice de acessibilidade superior a 0,60. Por outro lado, portos  como Areia Branca, Ilhéus, Santana, Maceió, Recife, Aratu e Santarém apresentaram os piores  resultados, com índices abaixo de 0,40. Isso destaca a importância da infraestrutura sólida e do  potencial de mercado para melhorar a acessibilidade. Além, foi observado a  necessidade de  investimentos na infraestrutura de transporte aquaviário, especialmente na profundidade do  calado. Portos como Pelotas, Porto Alegre e Estrela foram identificados com os menores calados, registrando índices de acessibilidade extremamente baixos (0,03 e 0,00). Esses resultados têm  implicações importantes para orientar futuros investimentos e melhorias na infraestrutura  portuária brasileira, visando aprimorar a acessibilidade e estimular o comércio marítimo do país.

Palavras-chave: Índice de Acessibilidade; Brasil; Nova Geografia Econômica.

Biografia do Autor

Rodrigo da Rocha Gonçalves, Universidade Federal do Rio Grande

Doutorado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul-PUC/RS (2018). Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Federal do Rio Grande-FURG, Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação em Economia Aplicada - PPGE/FURG. Coordenador do Núcleo de Economia Regional, Urbana e Ambiental (NERUA/FURG). Atua nas seguintes áreas: Economia Regional, Economia da infraestrutura, Economia Costeira e Marinha, Economia do Setor Público e Desenvolvimento Regional e Sustentável.

Guilherme Pinto, Marinha do Brasil

Oficial Intendente da Marinha do Brasil, Doutor em Economia pelo PPGE\PUC-RS e Mestre em Economia Aplicada pelo PPGOM\UFPEL. Pesquisador do Grupo Economia do Mar (GEM), Laboratório de Economia Regional (LabReg-UFPEL) e Núcleo de Economia Regional, Urbana e Ambiental (NERUA-FURG). Pesquisa nas áreas de Economia de Defesa e Economia do Mar com ênfase na utilização da metodologia tipo Insumo Produto (I-O) com Equilíbrio Geral computável (EGC).

 

Regina Ávila Santos, Universidade de São Paulo

Doutoranda em Economia Aplicada, pela Universidade de São Paulo (ESALQ/USP). Mestre em Economia Aplicada, pelo Programa de Pós-graduação em Economia Aplicada - PPGE/FURG (2019). Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Sergipe (2013). Possui experiência nos setores: financeiro e serviços. Atualmente, faz parte do quadro de professores orientadores do MBA da ESALQ/USP no curso de Data Science e Analytics. É pesquisadora associada do Núcleo de Economia Regional, Urbana e Ambiental (NERUA/FURG). Foi pesquisadora voluntária na Unidade de Pesquisa em Economia Costeira e Marinha (UPEC Mar).

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Publicado

2023-12-07

Edição

Seção

Artigos originais