VISÕES DE EXPERIÊNCIAS E CONTEXTOS DE APRENDIZAGEM DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36517/eemd.v45i90.92367

Palavras-chave:

aprendizagem, educação superior, cartografias, narrativa

Resumo

Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa direcionada a explorar a visão dos estudantes universitários das áreas das humanidades sobre seus processos de aprendizagem. Partindo das seguintes perguntas – Quais são as principais características da aprendizagem?  Como, onde, quando, com o quê e com quem os estudantes consideram que aprendem? Em que contextos explicam a aprendizagem? Como a vontade de aprender os afeta? –, convidamos trinta e oito estudantes de graduação e pós-graduação para elaborar cartografias, narrativas e diálogos sobre os principais fatores que para eles intervêm em suas trajetórias de aprendizagem. Concentramos os resultados em três áreas: as dimensões contextuais da aprendizagem; a dimensão subliminar; e a dimensão experiencial. O artigo termina com as implicações deste estudo para a educação superior na sociedade  contemporânea.

Biografia do Autor

Bettina Steren dos Santos, Pontifícia Universidade Católica (PUCRS)

Doutora em Psicologia Evolutiva e da Educação pela Universidade de Barcelona (UB). Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Escola de Humanidades da Pontifícia Universidade Católica (PUCRS).

Juana Maria Sancho Gil, Universidade de Barcelona (UB)

Doutora em Psicologia Educativa pela Universidade de Barcelona (UB). Mestra em Educação pelo London
Institute of Education (University of London). Professora da Universidade de Barcelona (UB).

Referências

ATKINSON, D. Art, equality and learning: pedagogies against the state. Rotterdam: Sense,
2011.

BIESTA, G. J. Para além da aprendizagem: educação democrática para um futuro humano.
Belo Horizonte: Autêntica, 2013.

CARR, N. Superficiales: ¿qué está haciendo internet con nuestras mentes? Bogotá: Taurus,
2011.

COSTA, L.; OLIVEIRA, M. Vivências e satisfação acadêmica em alunos do ensino superior.
Cadernos de Pedagogia no Ensino Superior, Coimbra, v. 13, n. 19, p. 13-32, 2010.

DAMASIO, A. El extraño orden de las cosas: la vida, los sentimientos y la creación de las
culturas. São Paulo: Planeta, 2018.

ERSTAD, O.; KUMPULAINEN, K.; MÄKITALO, Å.; SCHRØDER, K. C.; PRUULMANN-
VENGERFELDT, P.; JÓHANNSDÓTTIR, T. (ed.). Learning across contexts in the
knowledge society. Rotterdam: Sense, 2016.

HAIDT, J.; LUKIANOFF, G. La transformación de la mente moderna: cómo las buenas
intenciones y las malas ideas están condenando a una generación al fracaso. São Paulo:
Deusto, 2019.

HARLLEY, J. B. The New Nature of Maps: essays in the history of cartography. Baltimore:
Hopkins University Press, 2002.

HERNÁNDEZ, F. (ed.). ¡Y luego dicen que la escuela pública no funciona! Investigar con
los jóvenes sobre cómo transitan y aprenden dentro y fuera de los centros de secundaria.
Barcelona: Octaedro, 2017.

JORNET, A.; ERSTAD, O. From learning contexts to learning lives: studying learning
(dis)continuities from the perspective of the learners. Digital Education Review, Barcelona,
v. 33, n. 1, p. 1-25, 2018.

LEMOINE, P. A.; HACKETT, P. T.; RICHARDSON, M. D. Global higher education and
VUCA – volatility, uncertainty, complexity, ambiguity. In: MUKERJI, Siran; TRIPATHI,
Purnendu (ed.). Handbook of research on administration, policy, and leadership in
higher education. Pennsylvania: IGI Global, 2017. p. 549-568.

LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São
Paulo: EPU, 1986.

MATURANA, H. El sentido del humano. Santiago de Chile: Dolmen Ediciones Granica,
1996.

MCCRINDLE, M.; WOLFINGER, E. ABC of XYZ: understanding the global generations.
Randwick: UNSW Press, 2009.

MCKINNON, I. Expanding cartographic practices in the social. In: MARGOLIS, E.;
PAUWELS, L. (ed.).The sage handbook of visual methods. Thousand Oaks: Sage, 2011. p.
452-473.

MLODINOW, L. Subliminal: ¿cómo tu inconsciente gobierna tu comportamiento? São
Paulo: Planeta, 2013.

MORIN, E. Introdução ao pensamento complexo. 3. ed. Porto Alegre: Sulina, 2007.

PHILLIPS, D. C. Research in the hard sciences, and in very hard “softer” domains.
Educational Researcher, Washington, v. 43, n. 1, p. 9-11, 2014.

SCHÖN, D. A. La formación de profesionales reflexivos: hacia un nuevo diseño de la
enseñanza y el aprendizaje de las profesiones. Barcelona: Paidós, 1987.

SEEMILLER, C.; GRACE, M. Generation Z goes to college. San Francisco: Jossey Bass,
2016.

SEMETSKY, I. Learning with bodymind. Constructing the cartographies of the unthought.
In: MASNY, D. (ed.). Cartographies of becoming in education: a Deleuze-Guattari
perspective. Rotterdam: Sense, 2013. p. 77-92.

SEMETSKY, I. Nomadic education: variations on a theme by Deleuze and Guattari
Perspective. Rotterdam: Sense, 2008.

SPINOZA, B. Ética demostrada según el orden geométrico. Barcelona: Orbis, 1980.

TWENGE, J. Igen. Why today's super-connected kids are growing up less rebellious,
more tolerant, less happy and completely unprepared for adulthood, and what that
means for the rest of us. New York: ATRIA Books, 2017.

VENN, W.; VRAKKING, B. Homo zappiens: educando na era digital. Porto Alegre: Penso,
2009.

ZIMMERMAN, B. J. Becoming a self-regulated learner: an overview. Theory into Practice,
Ohio, v. 41, n. 2, p. 64-70, 2002.

Downloads

Publicado

2023-10-21

Edição

v. 45 n. 90 (2023): Revista Educação em Debate - Fluxo Contínuo

Seção

Artigos

Licença

Copyright (c) 2023 Bettina Steren dos Santos, Juana Maria Sancho Gil

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.

Autores que publicam nesta revista concordam com o seguinte termo: os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0)