CARACTERIZAÇÃO MORFOMÉTRICA DE SEMENTES E PLÂNTULAS DE CRAIBEIRA E IPÊ AMARELO

Autores

  • Elieuda de Castro Da Silva
  • Lailla Sabrina Queiróz Nazareno
  • Wender Santiago da Costa
  • Victor Brito dos Santos
  • Felipe Jader Lima da Silva
  • Antonio Marcos Esmeraldo Bezerra

Resumo

Craibeira (Tabebuia aurea) e ipê amarelo (Handroanthus albus) são espécies arbóreas usadas no paisagismo e arborização urbana. A morfometria de sementes e plântulas fornecem subsídios para identificação botânica, beneficiamento, variabilidade genética, interpretação de testes de germinação e produção de mudas. Neste estudo efetuou-se a caracterização morfométrica de sementes e plântulas de craibeira e ipê amarelo, no Núcleo de Ensino e Pesquisa em Agricultura Urbana, da Universidade Federal do Ceará. Na biometria das sementes utilizou-se 100 diásporos de cada espécie procedendo-se mensurações do comprimento, largura e espessura, além do formato das mesmas. Determinou-se ainda o peso de mil sementes. Para morfologia das plântulas foram semeados 100 tubetes de 300cm3 contendo vermiculita e composto orgânico na proporção volumétrica de 2:1, os quais permaneceram em estufa agrícola. Os estágios de desenvolvimento das plântulas foram registrados através de fotos digitais no decorrer do tempo. As sementes são aladas e com formato lobado. As sementes de T. aurea possuem 14,0x10,2x0,9mm de tamanho enquanto em H. albus as dimensões foram 10,1x6,8x1,0mm. Os pesos de 1000 sementes desprovidas das alas para o ipê amarelo e a craibeira foram 51 e 78g, respectivamente. A germinação é do tipo epígea e fanerocotiledonar. A protrusão radicular ocorre quatro dias na craibeira e aos seis dias no ipê amarelo. A raiz primária apresenta característica sinuosa, pilosa e com poucas raízes secundárias. O sistema radicular é do tipo pivotante, desenvolvendo-se mais rápido do que a parte aérea na fase juvenil. Os cotilédones amarelo-cremes, se tornam esverdeados e iniciam sua abertura cinco dias após a semeadura, na craibeira e sete dias, no ipê amarelo. A fase de tirodendro inicia-se aos 16 e 21 dias, respectivamente, no ipê amarelo e na craibeira. Decorridos 31 e 40 dias surgem o segundo par de eófilos do tirodendro na craibeira e no ipê amarelo, respectivamente.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XII Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação