COMÉRCIO INTERNACIONAL BRASIL E CHINA ENTRE 1998 E 2018
Resumo
A relevância deste estudo é explicitada devido: I) a período recente de forte crescimento da participação chinesa no comércio mundial; ii) à perda de posição dos Estados Unidos como principal parceiro comercial brasileiro e à ocupação deste papel pela China, a partir da crise econômica e financeira de 2008. A pauta exportadora brasileira pós crise é, em grande parte, relacionada a commodities agrícolas e minerais, pouco diversificada e suscetível a variações de preços no mercado internacional. Este trabalho objetiva analisar o comércio internacional de bens entre Brasil e China no período de 1998 a 2018, portanto, dez anos antes e dez anos posteriores à crise de 2008. Como objetivos específicos há a averiguação se a referida relação comercial obedece à lógica do comércio intra-industrial ou a de vantagens comparativas expressa na teoria ricardiana. A metodologia utilizada baseia-se em estudo descritivo analítico, desenvolvido através da pesquisa bibliográfica em artigos publicados em periódicos científicos e em banco de dados do comércio exterior, como por exemplo, o COMEX STAT. Devem ser calculados índices de vantagem comparativa revelada simétrica (que é um indicador de resultados para diagnosticar situações previstas pelo modelo Ricardiano) e o índice de Grubel-Lloyd (indicador utilizado para mensuração do comércio intra-industrial) a fim de caracterizar a natureza do comércio Brasil-China. Espera-se que este comércio seja explicado pelo modelo de vantagens comparativas Ricardiana, tendo em vista o recente processo de desindustrialização pelo qual tem passado a economia nacional nas últimas duas décadas.Publicado
2019-01-01
Edição
Seção
XXVIII Encontro de Iniciação à Docência
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