ARTE E IMAGINAÇÃO POLÍTICA
Resumo
Durante a 32ª Bienal de São Paulo (2018), intitulada “Incerteza viva”, o artista e filósofo Amilcar Packer propôs o projeto “Oficina de Imaginação Política”, que convida um grupo composto por filósofos e artistas à habitar a instalação no pavilhão da exposição, como também à ocupar espaços da cidade e realizar exercícios de descolonização da imaginação a fim de inventar potências de atuação política. “Entendendo que há na imaginação uma potência de reinvenção de territórios conceituais e reformulação de perguntas, narrativas e práticas dentro do que compreendemos como política, e diante do atual contexto sociopolítico nacional e internacional, a Oficina busca resgatar a potência de transformar imagens em ação como ferramenta de resistência e atuação política, e como forma de requalificar a experiência com a arte” (BIENAL DE SP, 2018). Neste sentido, a arte é uma força que coloca a imaginação em movimento, atualizando potências virtuais e ativando uma imaginação política capaz de se conectar com as forças do tempo presente. Assim, o objetivo da pesquisa foi investigar as relações entre arte e imaginação política presentes na “Oficina de Imaginação Política” a partir das noções de “heterotopia”, de Michel Foucault (1926-1984), “Zonas Autônomas Temporárias”, de Hakim Bey (1945), “imagem-desejo, de Georges Didi-Huberman (1953) e “sublime”, de Immanuel Kant (1724-1804).Publicado
2019-01-01
Edição
Seção
XII Encontro de Experiências Estudantis
Licença
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