ENDOMETRIOSE E ALIMENTAÇÃO: UM REVISÃO DE LITERATURA
Resumo
Introdução: A endometriose representa uma afecção ginecológica comum, atingindo de 5%–15% das mulheres no período reprodutivo e até 3%–5% na fase pós-menopausa. Essa doença é definida pelo implante de estroma e/ou epitélio glandular endometrial em localização extrauterina, podendo comprometer diversos locais¹. É certo que, atualmente, o elo entre tal patologia e alimentação tem sido objeto de estudos incipientes, então, o presente trabalha fomenta as discussões desta seara. Objetivos: Explanar o que vêm sendo estudado na literatura referente a relação dos hábitos alimentares no desenvolvimento e/ou tratamento da endometriose. Metodologia: Realização de um levantamento bibliográfico acerca da ligação da nutrição e endometriose. Para tal, foram utilizadas as bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), Lilacs e Web of Science, com os seguintes descritores: Endometriose e nutrição; Endometriose e dieta; Endometriose e alimentação; Endometriosis and diet; Endometriosis and nutrition. Dos artigos encontrados, foram selecionados cinco, publicados a partir de 2009 e em línguas portuguesa e inglesa, por conveniência e por serem complementares. Resultados: Dos artigos explorados, os autores Bellelis et al. e Santos et al. concordam quanto ao fato de a endometriose ser uma doença estrogênio-dependente e, a partir disso, afirmam que pode haver uma relação entre o prognóstico da doença e a ingesta de fibra alimentar, uma vez que ambos declaram que o consumo de fibras pode aumentar a excreção de estrogênio, o que, em tese, auxiliaria no tratamento dos sintomas. Na contramão, infelizmente, todos os autores concordam quanto ao fato de haver uma escassez científica de estudos para que se possa concluir qualquer possível relação entre os hábitos alimentares e o início e prognóstico da endometriose. Conclusão: Fica evidente, diante desse quadro, que às pesquisa e estudos que se proponham a desmiuçar a conexão entre endometriose e alimentação precisam ser fomentadas.Publicado
2019-01-01
Edição
Seção
IV Encontro de Iniciação Acadêmica
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