ERROS DECORRENTES DE MÉTODOS NA DETERMINAÇÃO DA GRANULOMETRIA DE SOLOS
Resumo
Há uma variedade de técnicas em análise granulométrica de solos, sendo conhecidos cerca de 400 métodos. Dentre eles, o da pipeta apresenta melhor precisão e exatidão em relação aos demais – daí porque é considerado referência. Apresenta desvantagem à sua utilização em estudos que demandem a granulometria com amostra com pouca massa de solo. Teve-se como hipótese de que a granulometria pode ser realizada com pequenas quantidades de terra, com resultados que não diferem significativamente dos obtidos por amostras de maior tamanho, exceto para o fracionamento das areias, quando o erro na análise se torna cada vez maior quanto menor for o tamanho da amostra. Objetivou-se i) calcular os erros decorrentes da substituição do método de referência por procedimentos alternativos à granulometria do solo; e ii) definir a menor massa de terra para a determinação da granulometria, incluindo o fracionamento das areias em cinco classes: muito grossa, grossa, média, fina e muito fina, levando em consideração o grau de seleção das areias. Utilizou-se solo dos horizontes A e B de um Argissolo Amarelo, correspondente à textura franco-arenosa e argilo-arenosa, respectivamente. No procedimento da pipeta foram consideradas dez amostras com massas de 20 g de TFSE; no da micropipeta, dez amostras com massas de 2, 4 e 6 g de TFSE. Em cada textura de solo o experimento foi conduzido em DIC, com quatro tratamentos: 2, 4, 6 e 20 g de TFSE e dez repetições. Em todos os casos foi aplicado o teste F para a análise de variância e o de Dunnett (a 5%) para comparação de médias. Os resultados para argila, areia e silte no horizonte A pelo método padrão foram 66 (±2), 867 (±6) e 67 (±5) g kg-1, respectivamente. Para o horizonte B, respectivamente, 379 (±15), 557 (±17) e 64 (±5) g kg-1. A granulometria com massa de 6 g de solo não diferiu estatisticamente daquela utilizada no método padrão (20 g) – inclusive quanto ao fracionamento e classificação do grau de seleção das areias.Publicado
2019-01-01
Edição
Seção
XXXVIII Encontro de Iniciação Científica
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