APLICAÇÃO DA TOXINA BOTULÍNICA NA PARALISIA CEREBRAL ESPÁSTICA
Resumo
Introdução: O uso da Toxina Botulínica, em pacientes com paralisia cerebral espástica, leva à redução do tônus muscular, o que propicia a melhoria da funcionalidade desses pacientes, previne contraturas e deformidades e posterga procedimentos cirúrgicos. Objetivo: Analisar a evolução da marcha de um paciente com paralisia cerebral após o uso de toxina botulínica. Metodologia: Estudo de caso realizado no Núcleo de Tratamento e Estimulação Precoce. A amostra constituiu de uma criança, com idade de 3 anos, sexo feminino com diagnóstico clínico de paralisia cerebral espástica e quadro de hemiparesia do lado esquerdo. Resultados e discussão: Na avaliação inicial utilizou-se a observação visual da marcha, a criança apresentou encurtamento dos músculos gastrocnêmios e solear no lado esquerdo antes da aplicação da toxina botulínica com marcha em ponta unilateral. Foi indicada toxina botulínica para a criança e intensificação nos atendimentos de fisioterapia durante 8 semanas. A criança foi reavaliada sendo observado a diminuição da flexão plantar do tornozelo, o que possibilitou o toque inicial do apoio plantar pelo calcâneo e, consequentemente, a melhoria no desempenho global da marcha. Destarte, o uso da toxina botulínica em crianças com paralisia cerebral e hemiparesia espástica que apresentam alterações na marcha ocasiona a diminuição do comprimento da passada e da velocidade desta e, consequentemente, aumento da cadência, gerando um maior conforto e facilidade durante tal atividade. Essa medida propicia às crianças com paralisia cerebral espástica um melhor desempenho funcional para a realização das atividades e participação social. Conclusão: Observou-se melhora importante na evolução da marcha da criança do estudo de caso após aplicação do uso de Toxina botulínica e treino intensivo motor durante os atendimentos de fisioterapia.Publicado
2019-01-01
Edição
Seção
XXVIII Encontro de Extensão
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