A FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS PARA A EDUCAÇÃO ESPECIALIZADA NO BRASIL PELA REVISTA INFÂNCIA EXCEPCIONAL (1969-1978)
Resumo
O processo de formação de profissionais para trabalhar com a educação especial no Brasil ganha forma no final dos anos de 1920 com a chegada de Helena Antipoff durante a reforma no sistema de ensino de Minas Gerais, e com a inauguração da primeira Sociedade Pestalozzi, em 1932, ele se consolida. Até a década de 1970, a educação especializada para pessoas com deficiência era oferecida por instituições privadas como a Sociedade Pestalozzi (MAZZOTTA, 1996; JANNUZZI, 2004; BUENO, 2004; MENDES, 2010; RAFANTE, 2011). Com isso, entre os anos de 1965 e 1986 a Sociedade Pestalozzi, de acordo com seus Relatórios de sua Diretoria, desenvolveu diversas atividades de formação que contribuíram para que a mesma se consolidasse como Instituição referência nos processos de aprendizagem para pessoas com deficiência (MELLO, DIEB, RAFANTE, 2019), além de colaborar com que a mesma caracterizar-se como intelectual orgânico (GRAMSCI, 2011) apresentando a sociedade a perspectiva do “excepcional”, de como instruí-lo, como atendê-lo, e também de como o poder público deveria direcionar seus esforços para essa causa. Assim, esse trabalho apresenta quais ações formativas foram realizadas pela Sociedade Pestalozzi do Estado do Rio de janeiro entre os anos de 1969 a 1976, uma pesquisa documental, tendo como base a fonte primária a Revista Criança Excepcional publicada pela SPERJ, outro documento que compõe o acervo da Instituição, e objetiva uma sistematização/análise de quais os processos foram usados na capacitação desses profissionais.Publicado
2019-01-01
Edição
Seção
XXXVIII Encontro de Iniciação Científica
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